Apesar da FNP não congregar a maior parte dos Sindipetros, é importante pontuar que na atualidade uma greve encampada por esta Federação é possível, necessária e potente. Os Sindipetros RJ e LP já reúnem as bases que respondem pela maior parte da produção do Pré-Sal (Búzios e Lula), terminais estratégicos para a distribuição de petróleo para refinarias como a REGAP, unidade de tratamento de gás (UTGCA), termoelétricas, além do coração político e administrativo da empresa, dentre outros. O Sindipetro-SJC conta com a REVAP e terminal e as bases combativas de SE/AL e PA/AM/MA/AP também encontram-se ameaçadas pela desmobilização imposta ao Norte e Nordeste do país.
Obviamente nosso desejo é por uma greve unificada, porém, ante a “desistência” da FUP, a FNP apresenta total condição para conduzir a greve e pressionar a gestão da empresa por um ACT sem perda de direitos e contra a privatização.
Não nos deixemos paralisar pelos indicativos da FUP: nossa greve é possível, potente e pode virar este jogo!
Versão do impresso Boletim CLVII