Trabalhadores da MIPE e Sudamim seguem em greve. Se a Transpetro não negociar os próprios vão fazer greve por tempo indeterminado
Os terceirizados realizaram mais uma mobilização na manhã desta segunda-feira (11/11) no Terminal Aquaviário Baía da Guanabara, e continuam com o movimento paredista no terminal da Transpetro.
Os trabalhadores e trabalhadoras das empresas MIPE e Sudamim estão parados há 18 dias. Na sexta-feira (8/11), os empregados da STX retornaram ao trabalho após um acordo em que foram abonados os dias de greve. Havia sido firmada uma promessa na quinta (7/11), em que as três empresas pagariam os atrasados com aplicação e isonomia salarial e que abonariam os dias de greve, mas o acordo só foi cumprido pela STX.
A MIPE judicializou o movimento na Justiça do Trabalho que estipulou uma multa diária de R$500 mil ao Sindimetal-Rio, sindicato que legalmente representa esses trabalhadores da empresa, caso não acabe a greve. Mesmo assim, os trabalhadores da MIPE não se intimidaram mantiveram o movimento, até que a empresa aceite sua reivindicação de isonomia salarial com trabalhadores da MIPE, em outras unidades do Sistema Petrobrás como REDUC e TECAM.
Já os trabalhadores da Sudamim cobram da empresa o pagamento de vale alimentação e refeição, mas a empresa oferece um benefício muito abaixo das outras empresas contratadas no terminal, além de exigirem o abono dos dias parados. A empresa insiste em não ceder.
Se Transpetro não negociar, haverá greve por tempo indeterminado
Os trabalhadores próprios do terminal seguem mobilizados, exigindo a reposição dos efetivos e pagamento de adicionais. A brigada de emergência continua entregue a Transpetro, o que representa risco de acidente ambiental no terminal que possui uma operação complexa.
A direção da empresa, através de seu presidente Sergio Bacci segue ignorando as interpelações oficiais do Sindipetro-RJ, se recusando a qualquer tipo de negociação. Por isso, a cada dia fica mais evidente a possibilidade de uma greve no TABG