Mas é preciso cessar as práticas antissindicais cometidas pela Petrobrás e Transpetro
O Sindipetro-RJ encaminhou na terça-feira (11) um ofício à Transpetro em que comunica o quantitativo de técnicos de operação que irá compor as equipes de contingenciamento no TABG e TEBIG durante o transcorrer da Greve Nacional Petroleira, em cumprimento à Lei 7.783/89 no artigo 9º, que trata da formação de contingente em situação de greve. Também, no mesmo dia, foi encaminhada outra comunicação oficial em que são denunciadas práticas antissindicais como: bloqueio de crachás de dirigentes sindicais, coação, telefonemas ameaçadores de chefias imediatas da Petrobrás e da própria Transpetro. Diante da situação inaceitável, o Sindicato cobra que tais práticas cessem de forma imediata. O Sindipetro-RJ reafirma, como fez em ofício encaminhado para o RH da Transpetro, que não está ocorrendo qualquer tipo de descumprimento à qualquer liminar proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), e não reconhece interpretação unilateral da Transpetro sobre a decisão do TST que versou a formação de equipes de contingência durante a atual greve.
Transpetro adota o “tô nem aí” e não comparece à reunião
Além disso, o Sindicato reafirma sua disposição para negociar a questão das equipes de contingência, conforme seria reafirmado em uma reunião com a empresa nesta quinta-feira (13), agendada no auditório de sua sede, a partir das 15h30, mas a representação da Transpetro, demonstrou desinteresse e não compareceu. Por fim, foi emitido também no dia 11 de fevereiro um ofício encaminhado à Petrobrás em que o Sindicato reitera que não está descumprindo a decisão do TST que trata do Dissídio Coletivo, ainda na questão da formação de equipes de contingência, e que o movimento grevista está sendo realizado dentro do que foi determinado pela decisão do ministro Ives Gandra sobre a formação de contingente. Ainda no comunicado oficial o Sindipetro-RJ cobra uma reunião com a representação da Petrobrás para tratar do contingente mínimo, o que vem solicitando desde antes do início da greve e em cumprimento aos diplomas legais. Entretanto, apesar da retórica, Petrobras e Transpetro se recusam de forma intransigente à negociação.