25/07 – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela
Na luta pela igualdade racial e pelo direito das mulheres no Brasil, existem histórias inspiradoras que devem ser celebradas como a de Tereza de Benguela, a “Rainha Tereza” que liderou o Quilombo de Quariterê com mais de 100 pessoas, incluindo indígenas, no século XVIII no Mato Grosso.
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha entrou para o calendário pela Organização da Nações Unidas (ONU) após o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, realizado em 1992, reunindo mais de 300 representantes.
Assim, o Julho da Pretas surge para marcar essas e tantas outras lutas como as de Dandara dos Palmares, guerreira e líder quilombola contra a escravidão no século XVII; Carolina de Jesus (1914-1977) escritora brasileira que reciclava revistas e cadernos escrevendo relatos do cotidiano da favela; Lélia Gonzalez (1934-1994), filha de ferroviário negro e empregada doméstica indígena que destacou-se como intelectual; Conceição Evaristo, que nasceu em 1946, e ainda está na luta, tendo sido reconhecida como escritora e ensaísta com literatura engajada que aborda as questões de classe e raça. E MUITAS OUTRAS!