O aumento do número de acidentes nos Terminais nos últimos meses está diretamente relacionado à falta de efetivo
Em reunião com a gerência da Unidade, o Sindipetro-RJ e representantes da comunidade da Ilha do Governador apresentaram propostas para a abertura de vagas de empregos, possibilidade de investimentos em projetos sociais, cursos profissionalizantes e relação da Transpetro com as comunidades que estão na faixa de dutos.
O Sindipetro-RJ cobrou mais uma vez, conforme tem oficiado, respostas para graves problemas nos Terminais e reivindicações da categoria, informando à Transpetro que vai realizar assembleias com os trabalhadores próprios diante da ausência de soluções por parte da empresa para assuntos urgentes como:
– falta de efetivo;
– revisão da Hora Extra de Troca de Turno (HETT), pois a Transpetro insiste em pagar apenas os 50 minutos que estão no ACT, sem considerar horas
extras diárias;
– solução para o interstício dentro da escala; e
– o cumprimento da NR no Treinamento AVA que está sendo feito fora dos padrões determinados em horários e locais impróprios. O Sindicato cobra que o Treinamento seja feito fora do horário de trabalho ou que haja o aumento do efetivo, diante da grave realidade de falta de trabalhadores nos Terminais.
Adicional de Confinamento
Há necessidade de se compensar os trabalhadores de turno. Eles reivindicam no mínimo um adicional de confinamento numa compensação pelo tempo que permanecem dentro do Terminal.
Complemento da RMNR
Devido à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o complemento da RMNR, as bases operacionais do Sistema Petrobrás, embora recebam adicionais de periculosidade entre outros, como o noturno e o Hora Repouso Almoço (HRA), recebem e vão continuar a receber um complemento de RMNR menor que trabalhadores no mesmo nível e cargo que não estão submetidos a condições operacionais, na prática, igualando a remuneração de ambos. A decisão do STF que reformou a decisão do pleno do Tribunal Superior do Trabalho (TST) é uma vitória da empresa, é um esculacho com os trabalhadores e, na prática, acaba (não só na Petrobrás) com o sentido dos adicionais previstos em lei, permitindo a qualquer empregador igualar aqueles que são desiguais perante a lei…
No palco do judiciário, mais uma vez o trabalhador perdeu. Até quando os trabalhadores do operacional vão aceitar esse ataque frontal? Sem os adicionais para valer, sem o reconhecimento da empresa dessa desigualdade, para que ficar exposto a essas condições? Tá na hora de quem de fato faz greve parar para dar o recado e conquistar o que os colarinhos brancos e togas pretas do ar-condicionado tirou! A única saída é parar!
Compartilhe!