“Foi mágico”. Assim a petroleira Áurea Souza resumiu na fanpage do Sindipetro-RJ seu sentimento em relação a posse da nova diretoria da entidade, realizada na noite de quinta-feira (1/6). E foi mágico mesmo. Segundo presentes, outro com tamanha lotação só nos anos 90 quando o então movimento Surgente venceu as eleições.
O segundo andar e a garagem do prédio da Avenida Passos – onde foi instalado um telão – ficaram superlotados de petroleiros e petroleiras que apostam em novos rumos para a luta petroleira com a renovação da diretoria. Representantes de dezenas de entidades e alguns políticos também compareceram, demonstrando a importância do Sindipetro-RJ dentro do cenário sindical e dos movimentos sociais.
Entre as dezenas de discursos, a presença de mulheres lutadoras na nova direção foi um dos destaques. Pela primeira vez, sete petroleiras estarão à frente da organização sindical petroleira. A solenidade foi conduzida pela diretora Patrícia Laier. Enfatizando a presença feminina, as petroleiras Áurea Souza e Teresa Cristina Ramos (que também participou da comissão eleitoral) e a funcionária do sindicato Adriana Giulias foram homenageadas pela dedicação na organização do evento.
Após a abertura com a apresentação do grupo musical A Voz da Luta (coral do Sindicato), com discursos repletos de esperança e emoção, integrantes da diretoria eleita para o triênio 2017/20020 salientaram que mesmo com diversas correntes políticas compondo a direção da entidade, a unidade pela esquerda norteará as diversas tarefas que virão. E apontaram que um dos grandes desafios será unir e motivar os trabalhadores petroleiros na luta contra a privatização da Petrobrás, principal passaporte para o desenvolvimento de nosso país.
Outra tarefa fundamental é trabalhar para que as centrais sindicais marquem nova greve geral, desta vez de 48h, e lotar as ruas do país exigindo a saída do presidente Temer, do presidente entreguista da Petrobrás Pedro Parente e de todos os políticos corruptos, além de barrar as propostas de reforma Trabalhista e da Previdência.
Após os discursos, a festa continuou com um coquetel e apresentações musicais entre as quais os sambistas Bira da Vila e Bruno Garcia e o petroleiro e grande forrozeiro Sergival, que encerrou o evento com um forró bem animado.
Presentes ao evento – Entre as entidades presentes estavam o Sindiscope (Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II), FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), ABI (Associação Brasileira de Imprensa), MST (Movimento Sem Teto), Nova Organização Socialista, Sindipetro do Litoral Paulista, Tortura Nunca Mais, Intersindical Portuária, Grupo em Defesa dos Participantes da Petros, CSP – Conlutas, Intersindical, Sinspmar (Sindicato Servidores Públicos Municipais Angra Reis), Unidade Classista, Fist (Frente Internacionalista dos Sem Teto), PCB, PSTU, SOS Emprego, Astape (Associação de Aposentados e Anistiados da Petrobras), Faaperj (Federação das Associações dos Aposentados e Pensionistas do Estado do RJ), Aldeia Maracanã, Ocupação Chiquinha Gonzaga, MAIS (Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista), Reage Brasileiro, Sindipetro PA/AM/MA/AP, CRESS (Conselho Regional de Serviço Social), PPL (Partido Pátria Livre), Conselho da OAB, Sindicato dos Aeroviários, Tribuna da Imprensa Sindical, APELT (Associação dos Pescadores Livres de Tubiacanga), Fórum dos Pescadores, Sindicato dos Estivadores, Sentinela Ambiental, Movimento Baia Viva. Além do deputado estadual Paulo Ramos (PSOL) e dos ex-deputados Vivaldo Barbosa, Jaques D’Ornellas e Babá.
Fonte: Boletim Sindipetro-RJ