A proposta apresentada pela Petrobrás na negociação da última sexta-feira (10/11), com FNP e sindicatos filiados, mantém em linhas gerais a política de cortarsalários e direitos históricos, como provam o índice de reajuste de 1,73%; a redução (de 100% para 75%) no percentual de cálculo das horas extras, incluindo a troca de turnos; a migração forçada para o vale-refeição, com sua exclusão do cálculo de férias e 13º; e a desestruturação do Benefício Farmácia, entre outros pontos.
Temos que rejeitar essa proposta, que visa ‘cacifar’ a empresa junto aos acionistas privados e jogar o ônus da atual crise sobre nós, petroleiros. Por isso convocamos assembleias a partir desta terça 14, em todas as bases. Além da rejeição, temos que exigir a prorrogação do ACT e a apresentação de uma nova proposta. Caso contrário, é greve por tempo indeterminado a partir de 29 de novembro. Participe da assembleia em seu local de trabalho. Nas assembleias também vamos debater e votar a contraproposta elaborada pela FNP, para garantir que não haja nenhuma alteração com perda de direitos no ACT e, nas cláusulas econômicas, reajuste pelo IPCA mais a reposição de perdas ocorridas ano passado.