No próximo 1º de fevereiro os caminhoneiros do Brasil programam uma nova greve nacional, da mesma forma que fizeram em maio de 2018
Em meio a pandemia da COVID-19, em que o país chora seus mais de 200 mil mortos; diante da inoperância de um governo que tem no projeto neoliberal um modelo que ceifa direitos e empregos, que garante somente os ganhos da burguesia, destruindo estatais e o parque industrial do Brasil; de um governo que faz da incompetência o seu principal modus operandi, a situação dos trabalhadores no país chega a uma condição insustentável!
Diante disso tudo, o Sindipetro-RJ anuncia apoio à Greve dos Caminhoneiros, entendendo a necessidade de unificar todas as categorias e parar o Brasil para derrotar essa política nefasta do governo Bolsonaro e Paulo Guedes que afunda o país e traz desgraça ao povo brasileiro.
Não bastasse um desemprego crescente, que hoje chega a 14%, a série de ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários; o aumento incessante do custo de vida, afetado principalmente pelo preço dos combustíveis, que vem sofrendo aumentos constantes devido à política de preços adotada na Petrobrás de Roberto Castello Branco, ancorada por preços internacionais.
Desde que a Politica de Preço de Paridade de Importação (PPI) começou, os preços de venda dos combustíveis no Brasil variam com os preços de venda no exterior; tudo isso porque o objetivo do governo é privatizar a Petrobrás para favorecer seus acionistas especuladores internacionais que esfregam suas mãos sujas de sangue a cada aumento dos combustíveis e a cada ativo da Petrobrás privatizado.
Com isso, as refinarias dos EUA (que nos vendem cada vez mais combustível), os importadores de combustíveis e as distribuidoras privadas aumentam mais os seus ganhos às custas do sacrífico de trabalhadores como os caminhoneiros, por exemplo, que têm comprometidos de 50% a 60% dos seus ganhos para comprar diesel e outros combustíveis.
O aumento no preço dos combustíveis traz de imediato o aumento de diversos produtos essenciais como os alimentos. Quem vai neste momento a algum supermercado enxerga isso ao verificar o preço de alimentos como arroz, feijão e carne. Pagamos caro pela comida para sustentar os lucros de grandes investidores que só querem nos explorar.
Diante destes absurdos, os caminhoneiros mostram novamente o caminho para pressionar o governo, e os petroleiros se somam a esta luta, fazendo um chamado geral!
A privatização da Petrobrás, além de acabar com a segurança energética do país (nenhuma empresa privada vai se importar em garantir nosso abastecimento), só vai aumentar a pobreza do povo, pois o custo de vida aumentará e os locais mais distantes dos grandes centros serão abandonados. Ao invés de vender, a solução para o país é a construção de novas refinarias e o impedimento da entrega que está sendo feita através do desmonte da Petrobrás, com a venda de suas refinarias, dutos, plataformas, e de nosso petróleo do Pré-Sal.
Assim, o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro luta pela imediata redução no preço dos combustíveis e do gás de cozinha, convocando toda a categoria, petroleira além de diversos movimentos como de trabalhadores autônomos que englobam motoristas de aplicativos, taxistas, moto taxistas, vans e os demais sindicatos de categorias que estão em luta , como também trabalhadores de estatais como dos Correios, Eletrobrás, CEDAE e demais categorias para dar um basta na situação neste governo genocida de Bolsonaro e Paulo Guedes!