Categoria respondeu nas urnas a direção da empresa que adota metodologia de assédio e terrorismo
Na que já é considerada uma das maiores assembleias da história da Petrobrás, mais de 3 mil trabalhadores participaram nesta quinta-feira (15) da votação da assembleia que rejeitou a proposta da Petrobrás.
Foram 1.770 votos (60%) pela rejeição, 1.207 a favor ( 40%) da proposta da Petrobrás, com 69 abstenções e 4 Nulos. No total votaram 3.050 empregados da empresa.
Ainda nesta quinta, no Edicin (UP), a rejeição da proposta obteve 437 votos, contra 191 a favor da proposta da empresa. No Comperj 119 empregados votaram pela rejeição, contra 28 a favor da direção da empresa.
Assim, a categoria petroleira está dando um claro recado a gestão de Castello Branco, o preposto de Paulo Guedes e Bolsonaro, que não aceita a retirada de seus direitos e o desmonte da Petrobrás. Esse é apenas o início da série de batalhas que virão a seguir, e neste momento a unidade petroleira mostra capacidade para o enfrentamento na defesa de seus direitos em que a greve se apresenta como uma necessidade imediata.
No final da noite, a direção distribuiu um comunicado em que convoca os gerentes para “alinhamento gerencial”. Não sabemos o motivo, pode ser como sempre informes sobre a qualidade do petróleo da Noruega, as frases escatológicas de Bolsonaro, entre outros temas importantes. Mas devemos nos preparar para mais um pacote de maldades. Assim, as assembleias balançam os alicerces do Castello, mostrando de fato que os petroleiros não podem ser subestimados como faz a atual gestão da Petrobrás.
As assembleias prosseguem na próxima semana