Petroleiros se somaram aos atos pró-educação que levaram 300 mil a São Paulo e 100 mil ao Rio

O movimento contra o governo e em defesa da educação se espalhou por 183 cidades de 22 Estados, segundo contagem da União Nacional dos Estudantes (UNE)

No Rio de Janeiro, os manifestantes se reuniram no centro e percorreram cerca de 1 km em um trajeto da Igreja da Candelária até a região da Cinelândia. Cerca de 100 mil pessoas aderiram ao protesto, a mesma quantidade que tomou as ruas da capital pernambucana Recife. Belém do Pará somou 40 mil pessoas. São Luís do Maranhão levou 30 mil  às ruas e Macapá, no norte do país, levou 20 mil. Sob as palavras de ordem “Ô Bolsonaro, presta atenção, os estudantes vão fazer revolução”, milhares de manifestantes foram às ruas de São Paulo. A UNE  estima que mais de 300 mil pessoas participando do ato.

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Petroleiros realizaram mobilizações em várias bases da FNP

No Rio, os petroleiros realizaram abraço simbólico ao EDISE contra o fechamento dos Centros de Promoção da Saúde na Petrobrás! “É importante ressaltarmos que essa é uma iniciativa dos trabalhadores e que vai além da defesa do CPS. É também contra a proposta de ACT e contra a destruição da Petrobrás”, disse o diretor do SINDIPETRO-RJ, Antony Devalle.

“É um absurdo vermos esse Governo querendo entregar a nossa soberania! Nossa resposta passa pela Greve no dia 14 de junho”, afirmou o diretor da FNP, Agnelson Camilo, durante ato na porta do EDISE.

Os petroleiros do EDISE, em assembleia,  reprovaram por unanimidade a proposta de ACT da Petrobrás, que retira inúmeros direitos históricos conquistados pelos trabalhadores.

 

Também no Edicin, a assembleia foi bastante movimentada e reprovou a proposta da empresa

 

Na Baixada Santista, primeira mobilização aconteceu na Petrobrás, em Santos, contra os cortes na educação, a reforma da previdência e a venda das refinarias. Petroleiros diretos e terceirizados do terminal Transpetro Alemoa atrasaram o início do expediente, se incorporando a esta quinta-feira de luta em todo o país.

Logo em seguida, petroleiros seguiram até o centro de Cubatão, onde dialogaram com a população na Avenida 9 de Abril sobre a ameaça de venda da RPBC. A atividade foi realizada pelo Fórum Popular em Defesa da RPBC, que reúne todos aqueles interessados em defender a manutenção da unidade sob a gestão da Petrobrás.

No Pará não foi diferente sindicatos de trabalhadores petroleiros e portuários, com apoio de diversas outras categorias, movimentos estudantis, populares e centrais sindicais participaram das mobilizações do dia 30 de maio.

O objetivo do ato foi dialogar com as categorias que trabalham nas empresas de logística de transporte e distribuição de derivados de petróleo (combustíveis e gás de cozinha) sobre o projeto do governo Bolsonaro de ataque à educação, desde o ensino básico até as universidades. Os trabalhadores defenderam ainda que os recursos do pré-sal devem ser destinados ao ensino público.

Também fizeram parte da pauta da manifestação o repúdio às privatizações das empresas estatais como a Petrobrás, a Companhia Docas do Pará, Correios, Infraero, Eletrobras, Cosanpa, entre outras.

Ainda no Pará, os sindicatos também denunciaram a política de preços dos combustíveis (preço de paridade de importação) implantada por Temer, e que segue com Bolsonaro. Os valores cobrados pela Petrobrás, relacionados às flutuações do barril de petróleo no mercado internacional e à cotação do dólar, são parte da política de privatização e tem penalizado o povo com a gasolina, diesel e gás de cozinha a preços absurdos.

Os demais sindicatos da FNP – Sindipetro-AL/SE, e Sindipetro-SJC -, também estiveram presentes nas mobilizações. Os atos terminaram com chamado à Greve Geral de 14 de junho.

Agora, confira algumas imagens que marcaram o dia 30 de maio no Rio de Janeiro

Fonte: FNP

 

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