Em encontro realizado na quarta-feira (6) na sede da Procuradoria Geral da República no Rio de Janeiro (PGRRJ), o Sindipetro-RJ participou de uma reunião com procuradores para debater a situação do fundo de pensão Petros. Em pauta, temas como a dívida relativa à RMNR frente ao equacionamento do plano Petros da Petrobrás para os aposentados e pensionistas que recebem seus proventos pelo fundo de pensão e o equacionamento do Plano Petros do Sistema Petrobrás.
“Apresentamos um panorama atualizado dessa situação que se arrasta há tempos. A gestão da Petrobrás tem uma dívida com a Petros, que ainda não pagou, e que o próprio fundo de pensão nunca cobrou. Há 14 anos os trabalhadores que são representantes do Conselho Fiscal apontam a existência destas várias dívidas da Petrobrás para com a Petros. Então, estamos aqui para tentar dar andamento a essa situação” – disse Vinicius Camargo, diretor do Sindipetro-RJ.
Na próxima terça-feira (12), o Conselho Deliberativo da Petros vai se reunir para apresentar uma proposta de equacionamento do déficit de R$ 26 bilhões. Segundo informações preliminares, a Petrobrás pretende dividir a conta, inclusive do que é sua dívida, entre ativos e inativos, acarretando aos aposentados e pensionistas o ônus da gestão da direção da Petrobrás. Ou seja: quer repassar suas responsabilidades ao conjunto dos trabalhadores.