PLR: assembleias até dia 22, confira datas e o indicativo do Sindipetro-RJ!

Nas bases do RJ já estão agendadas assembleias presenciais de 18 a 21 de dezembro, no operacional, e virtual no dia 22 de dezembro (TBG 12h, PBIO 13h e demais unidades, incluindo a Transpetro, 17h30)

A partir de uma avaliação do cenário atual, a FNP e o Sindipetro RJ indicam a aceitação do acordo de PLR, ressaltando as devidas e graves críticas, chamando a categoria a aprofundar o debate sobre balanço e perspectivas do movimento petroleiro.

No caso em questão, a definição do indicativo de aceitação depende mais da impossibilidade de construir alternativas com o prazo imposto do que concordar com a proposta. Baseado nisso é que as entidades e as assembleias devem se posicionar.

Na matéria anterior (http://www.fnpetroleiros.org.br/noticias/6352/plr-nova-proposta-da-empresa-nao-avanca) , já fizemos a análise da proposta em si, o montante e critérios por um lado e o pano de fundo da privatização, meritocracia, privilégio dos acionistas e gestores, do PPP e etc. por outro.

Um balanço de 2020

Deliberar sobre a assinatura do Acordo, entretanto, não necessariamente deve ser o centro das discussões nas últimas assembleias deste ano, mas sim sobre qual o significado e consequência da política de remuneração variável no marco do plano de privatização, o balanço de nossas campanhas, as diferentes estratégias, em cada base e nas direções dos sindicatos petroleiros etc.

Não é questão de princípio aceitar ou rejeitar uma proposta de acordo coletivo. O que devemos sempre fazer é:

▪️ falar as coisas como são, o que está por trás dos ataques e suas consequências;

▪️ não embelezar a proposta negociada para ficar bem na fita;

▪️ procurar entender detalhadamente os erros e acertos do processo e quais atores contribuíram para tal.

Mais uma da FUP

Ainda que coincidindo com indicativo, há que se observar que a direção da FUP reincide em uma política que desarma a categoria, não só para esta, mas principalmente para os futuros enfrentamentos:

▪️ rejeita a unidade com a FNP para construir qualquer pauta, negociação ou luta conjunta;

▪️ aposta em uma fantasiosa qualidade de negociação como sua principal arma para enfrentar o governo genocida e ultraliberal de Bolsonaro;

▪️ transforma uma proposta indecente em um “avanço”.

Fazer um balanço do ACT, da greve, da luta contra a privatização etc. a partir destes elementos é muito importante para saber como cada um pode contribuir nas próximas batalhas.

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