Presidente da Petros renuncia após proposta unificada dos petroleiros

Presidente da Petros renuncia após Fórum em defesa da Fundação apresentar proposta unificada para enfrentar o PED

Mendes, defensor do equacionamento, deixa um legado de dívida para os participantes e assistidos da Petros, um déficit de quase R$ 28 bilhões

No final da tarde de quarta-feira (26), a Petros soltou um comunicado em que informava que Walter Mendes deixava a presidência da Petros, após dois anos à frente da Fundação.

Mendes, defensor do equacionamento, deixa a Petros, segundo maior fundo de pensão do país, para assumir a presidência da Funcesp, maior entidade fechada de previdência complementar de capital privado do Brasil. E deixa um legado de dívida para os participantes e assistidos da Petros, um déficit de quase R$ 28 bilhões.

Coincidentemente, Mendes renunciou ao cargo um dia depois do Fórum de Defesa da Petros (Ambep, Aexap, Aepet, Fenaspe, FNP, GDPAPE e SINDMAR) e a FUP aprovarem uma proposta unificada para enfrentar o atual PED.

“É significativo que a renúncia do Walter Mendes à presidência da Petros tenha acontecido no dia seguinte à reunião do Fórum, que aprovou uma proposta entre todas as entidades sindicais e associativas dos petroleiros, todos os grupos que atuam sobre a Petros”, disse Ronaldo Tedesco, conselheiro eleito da Petros e integrante do Fórum.

“Uma unidade, então, que fortalece a luta da categoria em defesa dos direitos dos participantes, perante a Petros”, avalia Adaedson Costa, diretor da FNP e do Sindipetro-LP.

Agora, o diretor de Investimentos da Petros, Daniel Lima, deve assumir interinamente a presidência da Fundação, passando a acumular os dois cargos.

“É muito importante que o novo presidente da Petros não venha de ‘mercado’, que seja comprometido com um projeto de fundo de pensão para a Petrobrás, alertou Tedesco.

 

Fonte: FNP

 

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