Prisões de Galo e Géssica são arbitrárias e injustificadas

A afirmação é do advogado de defesa do casal. Sindipetro-RJ está solidário e contra essa ação policial

Nesta quarta (28), o líder dos entregadores antifascistas Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Paulo “Galo de luta” foi ao 11º distrito policial de Santo Amaro, em São Paulo, para prestar depoimento e foi preso.

Ele está sendo acusado como um dos autores de incêndio ao monumento a Borba Gato no sábado (24) quando a população foi às ruas pedindo “Fora, Bolsonaro e Mourão!”. Paulo Galo já sabia que havia um mandado de prisão temporária, mas, segundo seu advogado, Jacob Filho, “o crime não deixou vítimas e não tem razão para se prender alguém nesse caso”.

Borba Gato, genocida

Borba Gato (1649-1718) foi capitão-mór e liderou massacres de indígenas e negros. Danilo da Silva Oliveira, conhecido como Biu, que estava no ato com Paulo Galo, disse em depoimento que a ação visa retomar o debate sobre quem de fato foi Borba Gato. Paulo Galo afirmou que “as pessoas decidem se querem uma estátua de 13 metros de altura de um genocida e abusador de mulheres”.

Contra STF

A esposa de Galo, Géssica, que foi até o Distrito apenas para acompanhá-lo, também foi detida e ela sequer esteve no ato! “A prisão de Géssica contraria determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela é mãe de uma criança de três anos e a prisão dela vilipendia o seio familiar, sendo uma arbitrariedade”, afirmou Jacob Filho.

Para o advogado, esse episódio caracteriza uma representação da “alma de um estado autoritário, violento, policialesco e circense”.

O Sindipetro-RJ que é contra toda e qualquer arbitrariedade se solidariza com Paulo Galo e Géssica.

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