Retrocesso no Teletrabalho, tesouraço na PLR, sangria dos PEDs e demais pautas petroleiras: é preciso dar um jeito, cara Magda!

Rumamos para a segunda metade do mês de abril e segue a mobilização em defesa do teletrabalho sem nenhuma negociação efetiva. Em que pese o êxito das greves que empurraram para maio a implementação do 3º dia, é fundamental repetir: adiamento não é cancelamento. É preciso crescer a mobilização!

“Ué, mas já não conseguimos nosso objetivo, que era um calendário de reuniões?” Não, mil vezes não.

Primeiro, porque negociação sem mobilização é boa só para o patrão.

Segundo, porque o calendário proposto pela empresa é uma nítida demonstração de que ela quer vencer pelo cansaço. Sem surpreender ninguém, seguem as atitudes antidemocráticas da gestão Magda.

Por isso, mais uma vez nos dirigimos à FUP para que venha construir uma mobilização nacional, unificada, do administrativo e operacional. Este é o caminho para barrar os retrocessos!

Cronograma sem PLR e com pegadinha no Teletrabalho

O cronograma proposto pela empresa não prevê reunião sobre a questão da PLR. Não é possível que o tema da PLR seja ignorado, uma das principais pautas da greve. Os sindicatos, inclusive, já apresentaram solução para isso e a Petrobrás simplesmente ignora. Por isso, para começar, o Sindipetro RJ solicita uma reunião sobre a PLR dentro do cronograma apresentado. E a unidade do administrativo e do operacional segue fundamental nessa pressão e para que juntos sigamos na luta contra o tesouraço dos 30% na PLR.

Sobre a pauta do Teletrabalho, o cronograma propõe reunião só para o dia 29/04. Não apenas uma data muito distante, como, de forma provocativa, é o dia seguinte à data apontada para a retomada da greve. É evidentemente uma tática de desmobilização, um descuido com as pessoas protelar para o final do mês a reunião com os representantes da maior parte da categoria que está sendo diretamente afetada pelos retrocessos no teletrabalho.

Unidade para lutar, já!

Unidade se prova na luta, na prática e, como provamos isso dia 26/03, propomos novamente à FUP que também encampe essa exigência de alteração do calendário e avancemos para uma mesa única.

Cabe ressaltar também que ao contrário das mobilizações, onde já se ouvia um burburinho de “Fora Magda”, o governo Lula-Alckmin decidiu reconduzir Magda por mais dois anos, mostrando que não tá nem aí para a escuta ativa (ou passiva).

O Sindipetro RJ aprovou em suas assembleias o desafio de construir uma greve por tempo indeterminado, tendo como indicativo de início o dia 28/04, no intuito de escalar a mobilização e junto aos outros sindicatos, seguir numa mobilização nacional do administrativo e do operacional.

Temos que levar adiante os entendimentos entre FNP e FUP para buscar um calendário comum.

Não pode ser que algum dirigente ou entidade sindical considere que o termo de adesão foi suspenso (porque não foi!), e que vamos ter uma negociação light agora, pois já está dado que a intenção é impor  o 3º dia. Ou que vamos encaixar a discussão da PLR em algum dia aleatório de reunião (se a empresa não agendou, é porque não quer apresentar proposta). Claro que vamos insistir, pautar e exigir em toda reunião, mas a categoria tem que saber de onde partimos.

Depois da greve de fevereiro no Rio de Janeiro e a de março nacionalmente não podemos depositar esperança num extenso e esticado calendário de reuniões que nem sequer cobre toda nossa pauta.

A hora é agora!

Pela construção já de um calendário nacional unificado de mobilização, com todos os sindicatos e federações, unindo as bases administrativas, operacionais e os aposentados e terceirizados!

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