Reunião de SMS: demandas que se acumulam e que sempre são anotadas (engavetadas)

Na manhã de quinta-feira (27/05), foi realizada uma reunião virtual, conforme acordado no ACT vigente, da Comissão de SMS, entre a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e seus sindicatos filiados, entre eles o Sindipetro-RJ. Esse foi o primeiro encontro após assinatura do acordo coletivo de trabalho

A FNP apresentou demandas que envolvem a desconstrução de medidas de SMS e a sistemática redução de efetivos de trabalhadores de turno, agravada por sucessivos PIDVs, e a sua substituição por terceirizados sem que haja um programa com padrão de treinamento.

E dentro deste contexto foi citado o caso de punições e perseguições a trabalhadores da base do Sindipetro- ALSE, especificamente na unidade de Pilar, em Alagoas, onde especificamente três operadores foram punidos após reivindicarem o direito de recusa por não concordarem em treinar terceirizados, em situação de passagem de serviços, por ausência de um padrão de treinamento, minimamente descrito em manual pela gestão local.

A situação chegou a um ponto de esgarçamento que pode culminar em uma greve já no dia 1º de junho que foi aprovada na última terça-feira (25/05), caso a punições não sejam revertidas.

Ainda em Alagoas, o Sindipetro-ALSE denuncia um vazamento de gás ocorrido há 45 dias que não foi oficialmente comunicado ao Sindicato e a CIPA, nem sendo criada uma Comissão de Investigação.

Demandas do Sindipetro-RJ

Já na base do Sindipetro-RJ foram apresentadas demandas que envolvem a solicitação de participação do Sindicato nas reuniões da EOR do CENPES, a distribuição de máscaras PFF2 nos terminais TABG e TEBIG e no próprio CENPES.

O Sindipetro-RJ cobrou providências e informações sobre um vazamento de óleo não comunicado à CIPA e ao Sindicato ocorrido no TABG, e que não teve Comissão de Investigação criada.

O que disse a Petrobrás

A representação da empresa informou que as demandas foram anotadas e que no próximo encontro apresentará respostas.

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