Russos não querem FAFENs por conta da instabilidade na Bolívia

Na Bolívia, o setor produti­vo ainda sofre as conse­quências da recente crise política. Segundo o Valor Eco­nômico, desde o rompimento do gasoduto Carrasco-Cochabam­ba, que abastece também Oruro e La Paz, em 12 de novembro, o fornecimento de gás natural para o oeste do país foi interrom­pido, levando a produção indus­trial a cair 50%.

O rompimento afetou o mer­cado local e acendeu um alerta sobre a capacidade de atender o mercado externo. A exportação para Brasil e Argentina ainda não foi prejudicada, mas houve desis­tência de negócios diretos com o governo boliviano, diz o texto.

Na semana passada, a Petro­brás rompeu negociações para a venda de duas fábricas de ferti­lizantes (FAFENs) para a russa Acron. Os russos comprariam diretamente da Bolívia o gás para a fabricação dos fertilizan­tes. Ainda, segundo o jornal, as incertezas políticas contribuíram para o fracasso do negócio.

Imaginem o impacto no pro­grama de saque das riquezas na­cionais na América Latina, pelas “instabilidades” verificadas, por exemplo, em países como Chile, Equador e Colômbia, em que a população resiste aos planos im­perialistas de “austeridade”.

Versão do impresso Boletim CLXIX

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Campanha de Solidariedade

Está aberta uma conta digital (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-heroina-que-estancou-sangue-de-vimitima-em-sequestro) para ajudar Patrícia Rodrigues, mãe de três filhos, que perdeu quase tudo em recente enchente no Rio de Janeiro.

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