As ruas a quem é de direito, ao povo que grita: Fora Bolsonaro!

Sábado, 29 de maio de 2021, marca a retomada das ruas pelos movimentos sociais, sindicatos e centrais sindicais e por todos os trabalhadores e trabalhadoras que já não aceitam mais o projeto de desmonte do Brasil, e sobretudo, da política genocida que “age para não agir”, que “corre para não chegar” no combate a pandemia da COVID-19 no país

Assim, os petroleiros, como as demais categorias, e a maioria dos brasileiros e brasileiras, que foram para as ruas, dizem não ao projeto neoliberal que negocia a soberania do Brasil, empregos e que já custou mais 460 mil vidas.

Petroleiros em apoio à greve da PBIO e contra o desmonte

O momento também marca solidariedade aos companheiros e companheiras da Petrobrás Biocombustível (PBIO) que estão em greve há mais de 10 dias contra a venda da empresa e pela garantia dos seus empregos. São trabalhadores das unidades de Montes Claros-MG, Candeias-Bahia e do escritório central do Rio de Janeiro que exigem respeito e dignidade da hierarquia da Petrobrás. Uma gestão hoje voltada contra os interesses do Brasil, militarizada que tem como referência o entreguismo e negacionismo do governo Bolsonaro. Uma direção que entrega a preço vil um patrimônio em prol da nossa soberania energética que vem sendo construído há de 60 anos com esforço imensurável de seus trabalhadores e trabalhadoras.

A Petrobrás vem sendo vilipendiada, com vendas absurdas de suas refinarias, linhas de distribuição e gasodutos, subsidiárias como a PBIO, poços e áreas do Pré-Sal; com seus empregados tendo seus direitos retirados em nome de um discurso falacioso que só alimenta os bolsos de seus acionistas especuladores, que sugam ativos, aposentados e pensionistas, aplicando um modelo de gestão que torna inviável o fundo de pensão e o plano de saúde dos mesmos, a preparando para uma privatização.

Sindipetro-RJ na luta

No Rio de Janeiro, o Sindipetro-RJ, como não poderia deixar de ser, se soma à luta das ruas pelo Fora Bolsonaro, pelo Auxílio Emergencial de R$ 600; por uma campanha de vacinação contra a COVID-19 de verdade; contra a Reforma Administrativa de Paulo Guedes, abutre neoliberal que tenta se aproveitar do que resta do Estado brasileiro; contra o desmonte e privatização das estatais, sobretudo, do sistema Petrobrás; contra a política de segurança que extermina pretos e pobres nas favelas; contra o machismo e a violência contra as mulheres, a LGTBTQfobia, contra a destruição da nossa biodiversidade e genocídio dos povos originários e quilombolas.

Mesmo com a pandemia, o caldeirão da reação entra em processo de fervura, com o povo de máscaras e álcool gel, voltando para as ruas, exigindo um basta a tudo isso. Não temos mais tempo para negociações e acordos das direções para continuar escondendo as mazelas da burguesia brasileira, como Bolsonaro, para debaixo do tapete da constitucionalidade, pensando somente na solução eleitoral de 2022, como infelizmente fazem alguns que se julgam líderes do movimento popular. Não há mais espaço para negociar ou esperar.

A hora é agora, pelas nossas vidas, Fora Bolsonaro!

Últimas Notícias