Desde o início dos primeiros casos de coronavírus no Brasil, na contramão das medidas básicas imprescindíveis para a segurança e saúde dos trabalhadores, a Petrobrás tem adotado a linha Bolsonaro com medidas atropeladas, morosas e unilaterais que visam ao atendimento prioritário do lucro acima da vida.
A direção Castello Branco tem insistido em agir sem negociar com o Sindicato. As reuniões entre empresa e sindicato servem apenas para comunicar fatos consumados que geralmente os sindicatos já tinham conhecimento por meio da imprensa e redes sociais. O resultado disso é que a cúpula está aumentando seus passivos trabalhistas de maneira irresponsável sem observar nosso acordo coletivo e sequer a legislação vigente para os temas modificados constantemente, e ainda, gerando insegurança e mal estar entre os trabalhadores já afetados pela pandemia.
Desmedidas
Dessa vez, a Empresa conseguiu se superar no avanço contra os direitos dos petroleiros, mantendo claramente o privilégio aos gestores.
-Postergação do pagamento, entre 10% a 30%, da remuneração mensal de demais empregados com função gratificada (gerentes, coordenadores, consultores e supervisores);
-Mudança temporária de regimes de turno e de sobreaviso para regime administrativo de cerca de 3,2 mil empregados;
-Redução temporária da jornada de trabalho, de 8 horas para 6 horas, de cerca de 21 mil empregados.
Orientação do sindicato
Registrar seu desacordo, guardando em local seguro esta prova (PDF, foto). Se você for obrigado(a) a assinar algum documento, escolher janela de horário reduzido, tomar ciência via whtasapp ou algo assim, faça-o com a seguinte ressalva:
“Seguirei as determinações da Companhia quanto às medidas de diminuição de jornada ou alteração de regime de turno para administrativo com redução salarial. Contudo, registro aqui meu desacordo com tais medidas, afim de me resguardar de qualquer alegação de aceitação tácita de tais medidas”.
Lute! DENUNCIE contato@sindipetro.org.br