No último sábado (3), o Sindipetro-RJ, marcou presença no fórum realizado pelo Sindipetro PA/AM/MA/AP – na sede do sindicato -, em Manaus (AM).
O congresso acontece anualmente e é a instância máxima de deliberação da categoria na região. Neste ano o tema norteador dos debates foi “A Petrobrás, a floresta Amazônica e os nossos Rios: Não deixem que os entreguem”.
Ao longo do dia o clima foi de fraternidade, com falas que debateram o temário da atividade: situação política e econômica nacional e internacional da classe trabalhadora e o movimento sindical no Brasil; desmonte da Petrobrás: luta por uma Petrobrás 100% Estatal e Pública, contra os desinvestimentos e a venda de qualquer Ativo do Sistema; Corrupção; PIDV e reposição do efetivo; defesa da Petros; geopolítica do Petróleo; jurídico; entre outros.
O sindicato dos petroleiros do Rio de Janeiro foi representado pelo petroleiro Ney Robinson, lotado no Centro de Pesquisa da Petrobrás, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro.
“Participamos no último final de semana do 33º Congresso Regional dos Petroleiros da Amazônia, e fiquei muito impressionado com a receptividade e organização dos colegas daquela região que conduziram com muita competência o encontro. Foi a primeira vez que entrei em contato com a base local do sindicato. Abordamos a importância da geopolítica e a sua influência no atual contexto da Petrobrás e do Brasil. Acredito que os nossos sindicatos devem sim se preocupar com essa formação geopolítica e cidadã de suas bases. Afinal, a tática hoje de quem manda, e a verdadeira “lavagem cerebral” que as pessoas sofrem hoje dentro da empresa faz com que essa cultura corporativa individualista e de competição enfraqueça as mobilizações de luta em favor da categoria e da própria Petrobrás” – explicou Ney Robinson que é engenheiro em robótica e faz parte da direção do Sindipetro-RJ, integrando o ‘Núcleo 2’ – Campanha contra a privatização,geopolítica,formação,cultura,esporte e memória – .
Participaram do congresso, trabalhadores próprios da Petrobrás, terceirizados e aposentados de diversas unidades da Região Amazônica que deram bastante ênfase à necessidade de construção de uma nova greve geral.
A paralisação nacional geral também é vista como fundamental para revogar a lei da terceirização irrestrita, além de ser o único caminho possível para barrar a aprovação das Reformas Trabalhista e Previdenciária.
Também foi consenso entre os presentes que a categoria precisa se preparar para a Campanha Reivindicatória mais dura dos últimos anos. Haja vista que o empresariado e o sistema financeiro nacional e internacional estão determinados a arrancar o máximo de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, fato que na Petrobrás é bem claro com a atual política de desmonte da empresa.
As resoluções, na íntegra, serão publicadas em breve em nosso site para que toda a categoria possa ter acesso.
Por André Lobão, jornalista Sindipetro-RJ
Fonte: Sindipetro-PA/AM/MA/AP