Na última quinta-feira (12/01), o Sindipetro-RJ realizou dois atos em defesa das liberdades democráticas e da Petrobrás. O primeiro aconteceu logo às 6h30 da manhã, no CENPES. Já o segundo ocorreu às 12h30, no EDISEN. Alguns diretores do Sindicato discorreram contra os anseios da extrema-direita bolsonarista de promover um golpe de estado, não reconhecendo os resultados da eleição presidencial de 2022, e também contra os ataques à empresa.
O principal objetivo dos atos organizados pelos petroleiros foi mobilizar os trabalhadores para uma resposta contra os golpistas, deixando claro que quem deve ocupar as ruas é a classe trabalhadora com reivindicações por justiça social e melhores condições de vida, de salário e de trabalho.
Os petroleiros também querem mobilizar a força popular para demonstrar resistência contra qualquer tentativa de golpe que vise instaurar um regime ditatorial, a partir do não reconhecimento do resultado das eleições, uma conquista fruto de muita luta contra a Ditadura Empresarial-Militar, o qual o Brasil amargou por décadas.
Durante os atos desta quinta-feira, os diretores do Sindipetro-RJ reiteraram em suas falas que não será tolerada impunidade para os golpistas. Sob gritos de “SEM ANISTIA!”, quem empunhou o microfone deixou claro que é preciso punir com rigor os terroristas. Foram evidenciadas as cenas de cumplicidade das forças de segurança em favor do bolsonarismo.
As falas também evidenciaram a necessidade da mobilização dos petroleiros para impedir a venda de ativos e exigir a retomada do patrimônio entregue, uma nova política de preços dos combustíveis, desvinculada dos preços internacionais, bem como a defesa dos beneficiários da Petros e da AMS, indecentemente extorquidos nos últimos anos, além de uma política para os contratos que garanta condições mínimas aos companheiros terceirizados, ao passo de nossa luta permanente contra a terceirização.
Assista aos vídeos dos dois atos:
