Sobre os trabalhadores em plataformas

 

O Sindipetro-RJ tem acompanhado diariamente o embarque dos trabalhadores em plataformas, de sua base sindical, que atualmente ocorre em Cabo Frio

A iniciativa do Sindicato, não só aproxima a entidade destes trabalha­dores como permite verificar de perto as diversas demandas que vêm sendo cobradas em reuniões com a UO-Rio e o GP (antigo RH).

As reivindicações também foram expostas na reunião de Acompanha­mento do ACT, realizada em maio. O Sindicato também solicitou, esta sema­na, novo encontro com a UO-Rio.

Veja algumas das cobranças:

– Acordo nacional das plataformas: co­bramos novamente a apresentação da proposta de acordo nacional que esten­da as conquistas do auxílio deslocamen­to (“vale jegue”) e dia do desembarque. Prometeram uma proposta de acordo até janeiro de 2019, mas até agora nada.

– Interstício de 11 horas após fazer HEs e pagamento de HEs quando do trabalho durante o interstício: GP respondeu que em relação à UO-BS está regularizando o pagamento daqui para frente e que de­verá pagar o passivo.

– Pagamento de horas extras no dia do desembarque: cobramos o pagamento de horas extras para o pessoal que atra­sa seu desembarque devido a atrasos nos voos. O ônus pelo atraso dos voos não pode recair nas costas dos traba­lhadores, visto que o risco do negócio é da empresa. Assim, quando há per­da de voos ou outro tipo de prejuízo, a empresa deve arcar.

– Retorno de férias: A empresa pas­sou a cobrar o trabalho de dois dias na volta das férias, o que não fazia antes. O GP confirmou que a pessoa deve trabalhar esses dois dias desde que tenha sido convocada antes de sair de férias. Essa convocação tem que ser individual. Se a pessoa não for convocada, esses dois dias são abonados, sem prejuízo para a ge­rência, e entram no controle de fre­quência com código 1118 (retorno de férias).

Relatamos que alguns trabalha­dores das plataformas da UO-Rio es­tão sendo convocados para trabalhar esses dois dias e acabam ficando no Edihb sem fazer nada o dia inteiro. O próprio RH concordou que não faz sentido esse tipo de convocação.

– Dificuldades no atendimento de RH: relatamos toda a insatisfação dos trabalhadores com as dificuldades com o atendimento de RH ao pessoal das plataformas;

– Horas extras devido à ida a Cabo Frio: questionamos sobre o paga­mento também da volta de Cabo Frio. RH ficou de se inteirar desse item;

– Não pagamento de APTs e APTTs ao pessoal que veio de ou­tros lugares para trabalhar nas plataformas: Também não obti­vemos respostas. Eles ficaram de verificar.

– Descanso mínimo de 5 horas an­tes do desembarque: GP também ficou de verificar o tema e respon­der depois;

– Marcação de frequência: foi de­mandado pelo Sindipetro-LP que haja a possibilidade de que os trabalhadores possam fazer suas marcações de frequência também pela extranet, especialmente por demanda do pessoal embarcado.

O GP informou que há um aplicativo de celular sendo desen­volvido (há um piloto em teste) que permitirá fazer esse controle de fora da empresa.

 

Versão do impresso Boletim CXXIII

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