Campanha da Solidariedade Petroleira: a verdadeira solidariedade, sem manipulações midiáticas

A pandemia da COVID-19 no Brasil a cada dia desmascara mais a real face do projeto neoliberal aplicado pelo governo Bolsonaro e Paulo Guedes, os prepostos de plantão do capitalismo (trans)nacional. Contra isso, os petroleiros fazem sua parte na mobilização com movimentos sociais em prol dos que são abandonados ao relento pelo sistema

Com ajuda da mídia burguesa que aplica uma narrativa de conformação para uma população praticamente flagelada com 400 mil mortes na pandemia, e que agora vê a fome cada vez mais presente nas esquinas brasileiras, a burguesia, através de seus representantes no poder, tenta de todas as formas atacar o papel do Estado no cumprimento de suas obrigações no momento de grave crise sanitária, que acaba reverberando na economia do país. E a partir desta mesma mídia tentam vender a imagem de bons moços ao usar iniciativas de “caridade” através de doações como solução em substituição ao poder público.

Quem já não assistiu o quadro “Solidariedade S/A” do Jornal Nacional, da Globo, que não se cansa de fazer “jabá” dos bacanas brasileiros que têm dó dos pobres afligidos pela pandemia? O fato é que esses mesmos distintos senhores do capital obrigam seus trabalhadores a usar transportes públicos (operados por empresários) hiper lotados como ônibus, trens e metrôs; entopem supermercados, agências bancárias com filas; incentivam corridas às suas lojas e shoppings, em uma ode ao consumo, como aconteceu na última Páscoa, com milhares de pessoas em filas para comprar ovos de chocolate.

O clima de falência múltipla das instituições públicas e a nomeação sistemática de agentes incapazes e incompetentes mostra como o projeto neoliberal trabalha para distruir os serviços públicos e empresas estatais. A lógica é desmontar para vender (entregar), usando a suposta ou programada incapacidade administrativa para justificar o desmonte. Assim ocorre na gestão de Saúde e em estatais como a Petrobrás.

Frentes e lobbys empresariais, e do mercado financeiro, sequestraram a gestão do Estado brasileiro, subvencionam seus capangas nos poderes executivo, legislativo e judiciário, também se apossando das estatais na defesa de seus interesses, lucros e da sua própria saúde, como revela o episódio da aprovação na Câmara dos Deputados da compra de vacinas contra a COVID-19 pela iniciativa privada (leia-se: ricos).

Solidariedade Petroleira

Por sua vez, o movimento social, sindicatos e outras associações da classe trabalhadora e silenciosamente vêm cumprindo seu papel mobilizando suas respectivas militâncias e categorias na ajuda aos que mais precisam, mesmo com boicote da mídia do capital. Um exemplo disto é a Campanha Solidariedade Petroleira que desde abril de 2020 atua para ajudar moradores de favelas e pobres em geral no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa promovida pelo Sindipetro-RJ agrega a categoria petroleira a partir da doação de cestas básicas e máscaras de prevenção contra COVID-19 e da distribuição subsidiada de botijões de gás de cozinha.

Além disso, um dos objetivos da Campanha de Solidariedade Petroleira é conscientizar a população sobre a necessidade da luta contra a privatização do Sistema Petrobrás para que haja redução dos preços de combustíveis como gasolina, diesel, e sobretudo, gás de cozinha. Este último item fundamental de consumo para a população em favelas cariocas. Se já existe a dificuldade da compra de alimentos, dada a situação econômica, imagine para quem precisa pagar até R$ 105,00 em um botijão de gás? Por isso, o Sindipetro-RJ, nas suas ações de distribuição de gás de cozinha, subsidia em até 30% o valor de compra do produto. Essa iniciativa, além de ajudar o povo, demonstra, na prática, quão mais barato esse produto poderia ser vendido.

O Sindicato, em sua luta histórica, defende uma Petrobrás 100% estatal e voltada para os interesses do povo. E entende que seja inadmissível a aplicação da política de PPI – Preço de Paridade de Importação, promovida pelo governo Bolsonaro e direções da Petrobrás que só se importam com os lucros dos seus acionistas, os mesmos que ostentam atos de “caridade”, e usam a palavra “modinha” do momento “Responsabilidade Social”, para posarem de bonzinhos no Jornal Nacional e engabelar a população.

Não adianta vender gasolina a mais de R$ 6, diesel a quase R$ 4 e botijão de gás de cozinha a R$ 105 para encher os bolsos dos especuladores, e depois aparecer na Globo com ações de falsa caridade para ganhar crítica positiva no editorial do jornal do banqueiro.

Para que a solidariedade seja verdadeira e não sirva a interesses anti-povo, O Sindicato convida toda a categoria a contribuir com a Campanha de Solidariedade Petroleira

Apoie, participe!

Para doar:

Sindipetro-RJ
CNPJ 33.652.355/0001-14
Banco do Brasil (001)
Agência 0183-x (substituir por zero, caso não tenha a letra x)
Conta 40.7560-9

Ao efetuar o depósito favor informar o mesmo para o e-mail: solidariedade@sindipetro.org.br

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