Entendemos que essa seguida postura da SRGE é um desrespeito ao Acordo Coletivo, aos trabalhadores do GASLUB e também a própria pauta de SMS, já que o intuito da reunião sempre é a melhoria e a busca por soluções frente às percepções da força de trabalho
Na segunda-feira (20/03) houve uma reunião com a pauta de SMS entre o sindicato e a empresa. O SINDIPETRO-RJ esteve representado por Mateus Ribeiro, Eduardo Caetano e Natália Russo. A empresa esteve presente com os gerentes do APITB (Leandro Veiga) e do SMS do Gás (Ricardo Flores), o gerente setorial do Compartilhado (Pedro Henrique) e representante da gerência de Relações Sindicais da empresa (Erika Eckdart). Destaca-se que mais uma vez a SRGE não mandou qualquer representante à reunião, impossibilitando o debate e compromissos dessa gerência frente as demandas específicas da SRGE. E lógico isso precisa ser enfatizado à categoria.
Reconhecimento riscos no ASO
Frente a cobrança do sindicato de que os riscos como hidrocarbonetos, eletricidade, risco de acidentes sejam reconhecidos nos ASOs a empresa respondeu que esses agentes estariam abaixo do limite de tolerância e segundo eles não caberiam estar apresentados nos ASOs. O sindicato entende que estando no nível de tolerância ou não, os riscos existem e devem ser reconhecidos. Na reunião cobramos que a empresa apresentasse essa avaliação sobre os riscos e seus respectivos limites, bem como de onde foram baseados e a empresa se comprometeu a nos apresentar essa documentação.
Destacamos também que pelas NRs, que tem força de lei, a empresa é obrigada a chamar o sindicato para acompanhar os monitoramentos quantitativos e qualitativos de agentes nocivos.
No ponto também se levantou que os exames relativos ao ASO poderiam estar defasados com as atividades desempenhadas. A empresa apresentou uma tabela demonstrando a relação de atividades e exames, em resposta.
PGR (Antigo PPRA)
Apresentamos que em nosso entendimento o site está não conforme à lei pois não possui um PGR (antigo PPRA) unificado de todas as gerências. O PGR não é por gerência, mas por site, se dividindo nos distintos GHEs. Além desse problema, há um maior : chegou a nós a denúncia que a SRGE sequer possui um PGR para seus trabalhadores do COMPERJ. Questionamos em reunião se a informação procede e se o Compartilhado possuía PGR. O representante do Compartilhado ficou de nos dar a resposta em 1 semana. Como não havia representante da SRGE, ficamos sem resposta quanto à essa gerência e a representante da Relações Sindicais ficou de repassar a demanda para eles.
Quanto à unificação do PGR, foi informado que esse trabalho está em andamento e esse ano o PGR será atualizado como PGR do site.
Higienização uniformes
O Compartilhado, que agora está pegando a gestão do site nos passou que o sistema de recolhimento e entrega de uniformes para higienização no site será alterado nos moldes de como acontece nas outras unidades da empresa, com postos de coleta nas áreas e local de entrega. O representante do Compartilhado se comprometeu a nos passar o prazo de implementação em 1 semana.
Efetivo TS no turno
Apresentamos a demanda de que os Técnicos de Segurança do GÁS do turno estão muito sobrecarregados e reivindicam o aumento do efetivo. A gerência respondeu que monitora as demandas e que no entendimento dela o efetivo atual está condizente. O sindicato solicita que os trabalhadores passem o escopo mais detalhado das atividades, para que possamos adentrar com propriedade no tema.
Periculosidade terceirizadas
Mais uma vez cobramos o correto enquadramento das empresas contratadas à periculosidade. PARCER e 1001 adentram no perímetro de periculosidade devido a hidrocarbonetos. Como não havia representante da SRGE, que é a responsável pelos contratos, a representante da Relações Sindicais da empresa ficou de levar a demanda. O sindicato vai oficiar a empresa quanto à esse tema e tomar as medidas cabíveis.
Logística saída CS Brasil
Apresentamos que em nosso entendimento a situação da saída do profissional da CS Brasil descumpre a legislação trabalhista com horas de trabalho não pagas e interstício, fazendo inclusive que esse trabalhador tenha seu descanso comprometido e prejudicando a segurança de direção no dia seguinte. O responsável do Compartilhado passou que esse contrato não é gerido por eles aqui em Itaboraí, mas por um posto do Compartilhado em Macaé e que na opinião deles não há qualquer não conformidade legal. Ainda assim, ele se comprometeu em debater com os responsáveis do contrato à partir das nossas denúncias e voltaremos a pautar esse tema.
Brigada
Frente às cobranças sobre a brigada apresentadas no ofício, foi apresentado que:
Foi mudada a empresa que está dando o treinamento. Ocorreram também mudanças na sistemática do treinamento (haverá um profissional Petrobras junto com os instrutores). O novo treinamento estará ocorrendo até o final de março.
Nesse momento, por conta da CAFOR, o efetivo da brigada industrial serão 6 membros da brigada contratada, 1 TS e 2 membros da Operação.
Quanto aos exames complementares da brigada, a empresa apresentou na tabela quais são e afirmou que os está cumprindo.
Pavimentação ruas site
Cobramos o reparo das ruas pavimentadas do site, que estão em uma situação péssima, aumentando muito o risco de acidentes e prejudicando inclusive o tempo de resposta a emergência e de resgaste. O escopo do atual contrato não é suficiente para deixar as vias em condições mínimas de rolagem de veículos. As gerências presentes reconheceram o problema. Nessa hora, a reunião já havia se estendido e o representante do Compartilhado não estava mais presente, mas os presentes afirmaram que há um plano do Compartilhado (o qual pedimos para ser informados), e que além disso eles iriam pleitear orçamento à GE para melhorar a condição do asfalto.
Exames periódicos
Frente a nossa cobrança, nos responderam que os exames clínicos periódicos no GASLUB não cessaram e não reduziram. Em março foram 3 datas. Estão vendo a possibilidade de datas para a realização de avaliação odontológica no site.
Prédio do CIC
Fizemos cobranças frente ao DESABAMENTO do gesso no prédio do CIC e aos demais problemas estruturais que nos foram apresentados. Foi informado que o Compartilhado está cuidando de um plano de drenagem no teto e de escoamento adequado, já que água no telhado está descendo pra dentro do prédio. Questionamos sobre um prazo de conclusão para essas obras e ficaram de averiguar e nos repassar.