Teletrabalho: trabalhadores realizam ato-atraso na Transpetro Sede

Na semana que vem, quarta (12) será Dia Nacional Unificado de Luta pelo Teletrabalho

Nos últimos dias, os atrasos realizados até às 10h no EDISEN, CENPES, EDIHB e Transpetro Sede mostraram que não aceitarão esse ataque e querem avanços no Teletrabalho com melhorias como flexibilizações e o regramento no Acordo Coletivo de Trabalho.

Nesta quinta (06), os trabalhadores do ADM lotados na Transpetro Sede encerraram o calendário de quatro dias de atrasos com café-coletivo numa demonstração de que estão pra valer na luta e não vão deixar passar retrocessos no Teletrabalho.

No início deste ano, de forma arbitrária, a Petrobrás e a Transpetro anunciaram que, a partir de abril, vai aumentar em um dia o trabalho presencial. Não vai passar!

A categoria formou comissões locais para organizar protestos e essas comissões estão ganhando cada vez mais adesões. Participe!

Mobilizações recebem apoios

Terceirizados deram importante apoio ao ato e divulgaram a inaceitável situação causada por empresas, como a MIPE, que não mantém pagamentos em dia e descumpre direitos trabalhistas. Pelo pagamento imediato das dívidas e incorporação dos trabalhadores em outros contratos, já!

Também estiveram no ato petroleiros aposentados; estudantes da UERJ; representantes da CSP-Conlutas; de outros sindicatos, como o Sinpro-Rio; do MRT, entre outros.

Num cenário em que diversas unidades da Petrobrás e de suas subsidiárias funcionam de forma precarizada por causa da falta de efetivo, um grupo de concursados aprovados em 2023 denunciaram no ato que pelo menos 4.047 aprovados ainda estão aguardando o chamado no cadastro de reserva.

No final do ato, antes da entrada ao som de “Teletrabalho: nem um passo atrás!”, lembrando a necessidade dos petroleiros estarem juntos na luta por diversas e importantes reivindicações, foi feito um minuto de silêncio em homenagem a dois trabalhadores que perderam a vida em recente acidente no TEBIG: Herbert Martins e Diego Nazareth no dia 27/11/2024. E também a Rodrigo Antônio – dez anos do acidente fatal no dia 22/02/2015 na Usina Termoelétrica Baixada Fluminense.

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