Nesta terça-feira (10) foram realizadas assembleias que deflagraram a greve dos Correios. É a primeira estatal levada a sair em luta perante muita intransigência, falta de negociação, e contra a retirada dos poucos direitos da categoria, imposta por Bolsonaro como parte de sua estratégia para facilitar a privatização da empresa.
Também, por isso, a categoria petroleira, através do Sindipetro-RJ e FNP, se solidariza à Greve dos trabalhadores dos Correios do Brasil por estar submetida às mesmas mazelas e ataques dos governos, bem como a uma campanha de calúnias e fakenews que trabalham para confundir a opinião pública e comprometer a imagem da empresa e sua pronta defesa pela conjunto da sociedade.
Diante dos fatos que já vivenciamos contra Petrobrás e o conjunto dos trabalhadores, vislumbramos que logo poderemos estar juntos e em greve na defesa de nossos direitos. Na defesa de empregos, aposentadoria e dignidade para toda a Classe Trabalhadora.
Que já estejamos unidos e em luta no ato em defesa dos Correios no dia 26 de setembro em Brasília!
Petroleiros de todo o Brasil!
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Um exemplo de como o governo de Bolsonaro sabota o Brasil
Um dos alvos no projeto de privatizações do governo Bolsonaro, os Correios sofrem com a desconstrução de sua imagem que segue sendo espezinhada por integrantes do Governo Federal. Uma verdadeira falta de respeito aos mais de 100 mil funcionários da empresa. Hoje, os Correios do Brasil têm quase 100% de avaliação positiva de qualidade operacional em rankings internacionais. Desde 2017, os números da empresa se apresentam positivos, contrariando os argumentos dos que defendem sua privatização, alegando que a empresa é deficitária.
Nesta semana, em uma palestra para empresários o ministro Paulo Guedes, de forma debochada, anunciou que vai lançar o “PAP” – Programa de Aceleração de Privatizações – fazendo alusão ao PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, dos anteriores governos petistas.
No encontro Guedes deu como exemplo a privatização dos Correios, que segundo ele enfrenta resistências.
“Qual é a dúvida de privatizar os Correios? Lá nasceu o mensalão. Ninguém escreve carta”, disse ao usar um argumento raso em palestra para empresários no Nordeste. Ele afirmou ainda haver “oito caras” interessados em comprar os Correios.
Um argumento que se mostra uma verdadeira fakenews, como fazem com a Petrobrás, quando os Correios foram avaliados entre as três instituições mais confiáveis para a sociedade ao lado da família e dos bombeiros. Além disso, os Correios do Brasil não utilizam qualquer recurso do Tesouro Nacional, bem como o fundo de pensão de seus trabalhadores que é custeado pelos próprios, juntamente com a empresa.