Deputado bolsonarista tentou armar circo de horrores na Aldeia Maracanã, mas desistiu após mobilizações
Em proteção contra uma motociata pró-Bolsonaro que foi organizada pelo deputado bolsonarista Rodrigo Amorim, no último sábado (06/08), que teria como ponto de chegada a Aldeia Marakianà, militantes do movimento indígena e de movimentos sociais participaram de um ato pacífico de “reXistência”, que visava proteger o local contra qualquer tipo de ação de Amorim.
Rodrigo Amorim faz ameaças e ataques recorrentes contra a Aldeia Marakanà. O bolsonarista afirma publicamente que o local deveria se tornar um estacionamento ou shopping, claramente interessado na especulação imobiliária do local, que fica localizado ao lado do Estádio Mario Filho, o Maracanã.
Diante da incitação de Amorim militantes indígenas iniciaram uma campanha nas redes sociais e convidam pessoas de fora para participar de um ato em reação à mobilização bolsonarista, o que motivou a desistência de encerrar a motociata na aldeia.
Recentemente Rodrigo Amorim se envolveu com seu grupo de apoiadores em um ato de coação política, atacando militantes de esquerda que promoviam uma caminhada no bairro da Tijuca, na Praça Sans Peña.
Sindicato no apoio à Aldeia Marakanà
O Sindipetro-RJ repudia esses ataques que visam unicamente mobilizar uma horda raivosa com métodos fascistas contra uma minoria que visa unicamente preservar sua cultura e exercer seu direito de cidadania. Além disso, cabe lembrar que ao longo da fase mais aguda da pandemia da COVID-19, o Sindicato ajudou a Aldeia Marakanà com cestas básicas, no contexto da campanha de Solidariedade Petroleira.
Imagem arquivo Agência Brasil – Tomaz Silva