Como era de se esperar a política de preços dos combustíveis, indexada ao mercado internacional do petróleo, adotada pela Petrobrás sob a direção de Pedro Parente já está revoltando a população.
A Greve Nacional dos caminhoneiros contra essa política que corrói as condições de vida dos trabalhadores do setor e da população é um grande exemplo dessa revolta. Em diversas capitais os serviços de transporte de ônibus e aviação já operam em contingenciamento por falta de diesel. Filas enormes para abastecer nos postos podem ser vistas em todo país.
O objetivo desses constantes aumentos dos preços dos combustíveis é a estratégia do governo Temer para atrair compradores para as refinarias brasileiras postas a venda, à custa dos nossos bolsos, e favorecer as refinarias estadunidenses além dos importadores e distribuidoras privados. Com isso, Parente ainda fortalece o caixa das concorrentes para comprar nossos ativos.
Por isso, o Sindipetro-RJ se solidariza com a luta dos caminhoneiros e faz um chamado para que estes se juntem a luta dos petroleiros contra entrega das nossas riquezas e do enfraquecimento da nossa soberania dentro do processo de desmonte e entrega da Petrobrás.
É preciso derrotar a política de preços neoliberalista de Temer e Pedro Parente, e, sobretudo, a privatização da Petrobrás. Juntos para construir um país independente e forte com uma Petrobrás 100% estatal e como empresa única do petróleo no Brasil induzindo o desenvolvimento e gerando emprego.