Por Rosa Maria Corrêa
Nesta sexta (26), faz um ano que o primeiro caso de COVID-19 foi registrado no Brasil e o balanço da situação é péssimo. Ainda ontem, dia que registrou 1.582 mortes, número recorde em 24h, Bolsonaro questionou o uso da máscara e o isolamento! Tragicamente, os números só crescem… O ministro da Saúde não tem planejamento, nem dá respostas adequadas ao caos sanitários que se instalou no país. Entre os petroleiros nos serviços essencias, as plataformas, por exemplo, registram surtos da doença e os gestores Bolsonaristas na Petrobrás seguem ignorando as medidas protocolares básicas.
Nova variante
Sem agir contra a contaminação de milhares, os governantes e empresários que privilegiam o setor econômico em detrimento de vidas, facilitam as ações do coronavírus. Em pouco tempo, a nova variante, que é muito mais agressiva e transmissível, está atingindo todo o território nacional. Na maioria dos estados, os leitos já estão ocupados a quase 100% nas capitais.
Ato no Rio de Janeiro
Nesta sexta (26), o Fórum de Saúde realizou ato unificado, com apoio do Sindipetro-RJ, em defesa do SUS e vacina para todos no Centro da cidade. Participaram o diretor Vinícius Camargo e a diretora Natália Russo que fez a transmissão ao vivo do evento. Na categoria petroleira, a vítima que registramos mais recente é a trabalhadora terceirizada que apresentou sintomas após o desembarque da P-75, foi internada, entubada e depois não resistiu à doença.
A manifestação se concentrou na Praça XV e seguiu em caminhada até o prédio da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde para exigir a adoção de medidas efetivas de combate à pandemia, a realização de concurso público para as unidades federais de saúde e a volta imediata do auxílio-emergencial.
Vídeo: durante o ato foi feito um minuto de silêncio pelo respeito às mais de 250 vítimas de COVID-19 no Brasil. Pano branco manchado de vermelho – simbolizando as vidas perdidas e a responsabilidade do Ministério da Saúde e do Governo Bolsonaro; cruzes; velas dentro de garrafas pet adornadas como se fossem seringas com agulhas – a luz da ciência, da saúde e da educação representadas na capacidade de evitar o adoecimento e toda a dor das perdas que todos tivemos até aqui.
Movimentos sociais, sindicatos e conselhos de profissionais também estão mobilizados pelo arquivamento da PEC da reforma administrativa e da PEC Emergencial, ambas prejudiciais aos trabalhadores e propostas por Bolsonaro como moeda de troca no Congresso para que o auxílio-emergencial seja aprovado.
Assista ao ato que foi transmitido ao vivo:
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