Vamos à Plenária Intercategorias!

Unir todos os trabalhadores, movimentos populares e juventude e organizar a luta contra os ataques dos governos e dos patrões

A crise econômica mundial permanece, os governos do mundo atacam os salários e prejudicam as condições de vida da maioria, mas enfrentam mobilizações dos trabalhadores.

Macron, na França, enfrenta a revolta dos coletes amarelos em manifestações que se ampliam e crescem entre toda a classe trabalhadora, podendo avançar até para greve geral.

 

Nos Estados Unidos, temos a fúria dos professores de Los Angeles (foto) e dos metalúrgicos da GM de Detroit que enfrentam a política neoliberal e ultra direitista de Trump, que já apresenta fortes sinais de desaquecimento e prenuncia uma crise.

 

Na Hungria, vemos milhares de trabalhadores que foram às ruas protestar contra a “lei da escravidão” – que prevê 400 horas extras de trabalho – e contra a nova lei trabalhista com autoritarismo crescente do governo do primeiro-ministro de direita, Viktor Orban.

 

E no Brasil, temos o novo Governo Bolsonaro que tomou posse com apoio de parte das Forças Armadas e os setores mais conservadores, e já tivemos manifestações contra o aumento das passagens em SP, vivemos a consternação dos crimes de Brumadinho, que escancaram as chagas da tragédia de Mariana, e vemos a classe trabalhadora, diante dessa nova conjuntura, se organizando para enfrentar todos os ataques: prometidos e em curso.

Ataques desferidos ou em curso

Não reposição sequer das perdas da inflação sobre o salário mínimo; fim do Ministério do Trabalho; exclusão da citação expressa dos LGBTs das políticas públicas de Direitos Humanos; retomada da Reforma da Previdência; FUNAI (Fundação Nacional do Índio) passa à subordinação do Ministério da Agricultura e deixa de demarcar as áreas indígenas; ataque aos imigrantes com a saída do Brasil do Pacto Global de Migração da ONU; ameaça de ruptura com o Pacto de Paris que significa um enorme retrocesso para a questão ambiental.

Unir os trabalhadores na defesa de seus direitos

Por tudo isto, é muito importante jogar todos os esforços para unificar a luta contra os ataques e em defesa dos direitos. Especialmente, contra a tentativa de se aprovar a Reforma da Previdência.

Por isso, o Sindipetro-RJ e a FNP se farão presentes na Plenária Intercategorias que ocorrerá em Brasília neste sábado, dia 2 de fevereiro. Ainda, estarão presentes na plenária de mobilização (20 de fevereiro) convocada pelas Centrais que marcaram sua posição contra a Reforma da Previdência.

Setoriais

Em nossa categoria, iniciaremos setoriais discutindo, também, a ampliação de nossa unidade com outras categorias, regional e nacionalmente, bem como trabalharemos para incorporar todas as organizações e setores do movimento, da cidade e do campo (índios, quilombolas, trabalhadores do campo, movimentos de luta por moradia, negras e negros, LGBTs, juventude, mulheres trabalhadoras etc.) e as suas reivindicações. A partir da Plenária Unitária Nacional do dia 20/02, construiremos um Fórum Nacional de Lutas que, hierarquizado pela luta contra a Reforma da Previdência, incorpore todas as demandas imediatas dos diversos setores de nossa classe. Estamos antecipando nosso Congresso e o da FNP para, também, unificar as campanhas salariais deste período.

Todas essas movimentações estão a serviço de criar as condições para a construção de uma greve geral, nessa luta de defesa de direitos e contra ataques às liberdades democráticas.

 

Versão do impresso Boletom CVI

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