Grande Ato Nacional em Defesa dos Participantes da Petros reúne mais de mil na porta da Petrobrás

Em caravanas, petroleiros de todo o País participaram da mobilização unificada, convocada pela FNP e FUP, nesta terça (30), em frente ao EDISEN

O Ato cobrou da Petrobrás, como patrocinadora da Petros, o pagamento de suas dívidas. Também foi reivindicada a revisão dos atos das direções passadas no Fundo que agiram de má fé e jogaram todo o peso da ruína nas costas dos participantes que viram seu poder aquisitivo ser degradado de forma ultrajante.

Desconto quadruplicado

Os aposentados estão sendo descontados 4 vezes pela Petros! É feito mensalmente o pagamento da parcela de desconto normal ao Fundo e mais três descontos de planos de equacionamento de dívidas que não foram contraídas pelos participantes, mas impostas pelas péssimas administrações na Petros em 2015, 2018 e 2021. Isso não pode continuar!

Outro fator denunciado pelos petroleiros é a não transparência da Petros com relação ao montante arrecadado, porque ninguém sabe para onde este dinheiro confiscado de forma ilegal e imoral pelos PEDs impostos está indo!

Fundo da insegurança

A criação da Fundação Petrobrás de Seguridade Social (Petros) foi aprovada em uma assembleia de acionistas da Petrobrás em 1969. No ano seguinte, a Petros foi criada e dois meses depois já tinha mais de 29 mil empregados inscritos. Para os trabalhadores, deveria ser um plano de previdência complementar que lhes daria uma sonhada renda complementar na aposentadoria. Mas, não foi isso que aconteceu. Hoje, a Petros é um pesadelo permanente que frustra os aposentados mergulhados em dívidas e tristezas.

Se por um lado a Petrobrás não fez os aportes necessários como patrocinadora, por outro lado a má administração de gestores indicados pela própria Petrobrás levaram ao não fechamento das contas – balanços que nunca foram aprovados, mas contestados pelos representantes eleitos dos petroleiros no Conselho Petros.

Que essa história acabe, já, e com um final feliz para os petroleiros!

Salvar a AMS

No Ato, também foi levada como bandeira de luta a defesa da AMS. Além de enfrentarem a falta de qualidade na aposentadoria, os aposentados ainda sofrem com um quadro desolador na AMS, que foi profundamente desmontada para facilitar a privatização do plano nos últimos anos.

O Sindipetro-RJ rechaça plenamente a visão neoliberal dentro da Petrobrás que vê os direitos dos trabalhadores e aposentados como privilégios. Por um plano de saúde de qualidade, pelo pagamento das dívidas da Petrobrás como patrocinadora da Petros, pelo fim dos PEDs assassinos!

E segue a categoria petroleira mobilizada rumo ao ACT 2023. Vem aí o Congresso do RJ, consulte o calendário de assembleias que estão sendo realizadas até o dia 14 e participe! https://sindipetro.org.br/eleicao-delegados-congresso-rj/

Foto em destaque de Bruno Terribas, diretor da FNP e do Sindipetro-PA/AM/MA/AP

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