ACT: estudo mostra que Petrobrás propõe aumento médio de 263% na AMS em dois anos

Segundo projeção encomendada pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) para o Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (IBEPS), assinada pelo economista do Instituto e doutor em Ciência Política, Eric Gil Dantas, dependendo da faixa salarial e da idade, em dois anos, o aumento da AMS, baseado na proposta da Petrobrás para o ACT, pode chegar a 1094% e o menor aumento seria de 54%.

Exemplos:

Um assistido com mais de 58 anos que esteja na segunda faixa salarial de R$ 2.400 que hoje contribui com R$ 19, passaria em dois anos para R$ 186,00 = aumento de 883%.

Em outro caso, na quarta faixa salarial de R$ 7.200, entre 44 e 48 anos, teria aumento de 415%.

O estudo inclui uma projeção do aumento da arrecadação per capita média por faixa etária com reajuste do ACT com a Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH). E apresenta simulações, por exemplo:

Um petroleiro de 39 a 42 anos com um cônjuge da mesma faixa etária e 2 filhos com menos de 18 anos com pagamento anual em 2020 de R$ 1.866,48 vai pagar em 2022 um total de R$ 6.864,72. Isto sem acrescentar o índice de reajuste anual do VCMH, que hoje está em média 8% acima do IPCA.

Conheça o estudo: Alguns cálculos sobre a AMS (IBEPS-FNP)

Vale lembrar que a proposta da empresa ainda altera o custeio para o pequeno risco de 70×30 para 60×40 em janeiro de 2021 e para 50×50 em janeiro de 2022.

Conclusão : a proposta da Petrobrás visa acabar com a AMS na forma como existe hoje e representa um ataque sem igual à categoria petroleira, especialmente num momento em que o mundo vive uma pandemia e que o sistema de saúde brasileiro se apresenta sem recursos, enfrentando o descaso de governantes e um número alarmante de quase 120 mil óbitos por COVID-19.

Para saber mais, assista live da FNP com o estudioso Eric Gil Dantas: https://www.facebook.com/sindipetrorj/videos/810611796414426/

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