Bolsonaro quer acelerar encerramento das atividades da Petrobrás na Bahia

Na quarta (04), a direção bolsonarista na Petrobrás deu mais um passo para a entrega de ativos da empresa à iniciativa privada ao anunciar que vai vender 28 campos de produção terrestre de petróleo e gás natural do Polo Bahia Terra com toda a infraestrutura de processamento, armazenamento e escoamento de petróleo e gás natural do complexo, incluindo a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Catu.

A estratégia do presidente da companhia, Roberto Castello Branco, é desmontar o Sistema Petrobrás, transformando a maior empresa do Brasil em apenas uma exploradora de petróleo em águas profundas e ultra profundas.

No teaser divulgado, ainda acrescentaram a possibilidade de inclusão dos polos de Miranga e/ou Recôncavo no processo. Os campos de petróleo estão situados em diferentes municípios da Bahia. São cerca de 1.700 poços em operação e aproximadamente 980 km de gasodutos e oleodutos. Já fazem parte deste pacote os parques (de estocagem e movimentação de petróleo) de Recife e de São Sebastião, que escoam petróleo para a Refinaria Landulpho Alves (RLAM) – primeira refinaria brasileira, que também está sendo vendida por Guedes.

O Sindipetro-RJ é contra a privatização e luta pela Petrobrás 100% estatal.

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