Descontos abusivos: FNP atua para colocar “ordem na casa” em reunião nesta quarta (03/02)

Além dos descontos abusivos de janeiro/2021 os participantes da PETROS foram, mais uma vez surpreendidos negativamente, agora, em relação ao adiantamento do 13º em fev/2021, que veio reduzido e sem qualquer prévia explicação. Assim, esta questão, também será pautada na reunião

Nesta quarta-feira (03/02) será realizada a partir de 15h30 mais uma reunião entre a FNP e seus sindicatos filiados com a representação do RH da Petrobrás para tratar dos descontos abusivos verificados até então.

O recuo da direção da Petrobrás só se deu em relação ao desconto do saldo devedor do Benefício Farmácia, prometendo a devolução de 60% para o dia 10/02/2021 e a negociação de parcelamento dos 40% restantes com descontos a partir de março/21 e suspensão dos descontos, agora, no contracheque de fevereiro/2021.

Assim, ficaram ainda de fora, o estorno e tratamento dos saldos devedores de grande risco e pequeno risco/escolha dirigida. E ainda, ficaram de fora, os danos colaterais às associações e clubes e até aos sindicatos, que tiveram parte de seus descontos impedidos pela efetivação dos descontos abusivos, mesmo, no caso dos sindicatos, sendo um desconto compulsório, com prioridade na folha.

Apesar da empresa ter se comprometido em melhorar o detalhamento dos extratos, a FNP, além da negociação do parcelamento, cobra que as denúncias sejam verificadas, para que todos tenham clareza se a cobrança é realmente devida e que não se ultrapasse o limite dos 30% em nenhum caso.

A Federação entende que devem ser suspensos todos os boletos enviados para cobrança da AMS, devendo o pagamento ocorrer na forma determinada pela decisão judicial proferida nos autos da ação 0100365- 08.2020.5.01.0067, sujeitando a empresa, pelo descumprimento, a multa prevista nos autos de R$ 50 mil ao dia.

Esse é um acordo péssimo, com ataques profundos que funcionam como alavanca para a privataria devido ao potencial lesivo sobre  direitos.

Sabíamos das consequências da derrota no ACT, pelo papel que a FUP/CUT cumpriram, mesmo havendo negociações e acordos na CEF e BB que não desferiram facadas tão profundas como os reajustes das contribuições (265% em média), das margens (+ de 230%) e da relação de custeio para 40/60 (133%). No entanto, tanto a implantação do ACT quanto do novo PED pela dobradinha, PETROBRÁS/PETROS, têm sido desastrosas agravando o desespero, especialmente dos aposentados e pensionistas que, no momento que mais necessitam do benefício PETROS e do benefício saúde (AMS) têm confiscos e descontos abusivos destruidores de suas condições de subsistência e manutenção de saúde.

Destaques

Campanha de Solidariedade

Está aberta uma conta digital (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-heroina-que-estancou-sangue-de-vimitima-em-sequestro) para ajudar Patrícia Rodrigues, mãe de três filhos, que perdeu quase tudo em recente enchente no Rio de Janeiro.

Saiba Mais »