Distribuição espacial da contaminação por COVID-19 nas plataformas

Dados sobre as bacias de Campos e Santos: cluster de COVID-19 no campo de Marlim

Com a pandemia da COVID-19 diversas adaptações foram/estão sendo feitas nas rotinas dos trabalhadores. Entretanto, não se pode afirmar categoricamente que essas alterações visam o bem estar e a saúde do trabalhador. Esse posicionamento ganha força quando se verifica que em alguns setores produtivos como, a indústria petrolífera, se assiste a um aumento expressivo do número de casos de pessoas infectadas pelo vírus.

 

Reprodução – Blog Roberto Moraes

 

Até o dia 23/04 haviam 10 plataformas de produção de petróleo e gás com registro de casos de trabalhadores infectados entre as bacias de Campos e Santos. São elas: P-26, P-18, P-35, P-20, P-33 (no campo de Marlim na Bacia de Campos), P-62 (campo do Roncador) e P-50 (campo Albacora Leste) todas da Petrobrás e os FPSOs Cidade de Santos e Cidade de Anchieta, ambos afretados pela Petrobras, respectivamente, da japonesa Modec e da Holandesa SBM Offshore. Para além das plataformas têm-se constatações de casos de contaminação nos campos terrestres no Amazonas, conforme apontou  o texto de João Gilberto e Francisco Gonçalves, publicado no dia 29/09 na página da AEPET.

Em geral, foram confirmados até o dia 28 de abril 625 casos de COVID-19 nas empresas que executam atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural no Brasil, sendo que 243 profissionais acessaram instalações marítimas de perfuração e produção, conforme mapa acima. O total de suspeitos nessas empresas soma 1.445 de acordo com a ANP.

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