GT da Petros pede suspensão do equacionamento

Na última quinta (24) foi realizada mais uma reunião do Grupo de Trabalho Paritário da Petros que discute o equacionamento do PSPP. O GT conseguiu ter acesso a informações importantes para chegar a um diagnóstico sobre como se formou o gigantesco déficit de R$27,7 bi.

“Esse diagnóstico é muito importante, as informações que chegaram hoje (24) trazem um horizonte da perspectiva de tentar resolver esse problema do equacionamento que é muito grave e afeta todos nós (petroleiros). No entanto, para conseguirmos avançar é necessária à unidade dentro da categoria petroleira com a FUP e Sindicato dos Marítimos” – disse Ronaldo Tedesco, integrante do GT, representando também a FNP.

O GT da Petros conta com representantes da Petrobrás, Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Federação Única dos Petroleiros (FUP), e do sindicato dos Marítimos, entre outros.

“Vamos lutar para impedir esse PED (Plano de Equacionamento do Déficit) e garantir a sustentabilidade do Plano Petros I” – afirma o representante da FUP, Paulo César Martin.

Desde a criação do GT, em novembro do ano passado, foram realizadas cerca de 10 reuniões para debater questões atuariais, aspectos jurídicos e alternativas para o equacionamento do déficit do plano. Na última reunião, em 30 de abril, o GT decidiu solicitar à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão fiscalizador do setor, a suspensão do plano de equacionamento do déficit do PPSP enquanto o grupo estuda alternativas.

Em dois de maio, o GT foi a Brasília apresentar proposta à Previc de suspender o plano de equacionamento enquanto são analisadas alternativas para solucionar estruturalmente o PPSP. O órgão fiscalizador ficou de estudar a questão e se posicionar. Até o momento, não houve resposta formal sobre o assunto.

A próxima reunião do GT está prevista para esta terça 29 de maio.

 

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