Nome de novo presidente da Petrobrás sobe no telhado

Reunido na quarta-feira (25/05), o Conselho de Administração da empresa (CA) não aprovou de imediato o nome de Caio Mário Paes de Andrade. O episódio mostra mais uma vez que o governo segue desmoralizando Petrobrás

Indicado por Bolsonaro e Paulo Guedes, o nome do comunicólogo passará por avaliação interna da empresa. A princípio, ele não apresenta requisitos necessários ao cargo. Desde que assumiu o governo, em 1º de janeiro de 2019, o presidente Bolsonaro e o seu séquito neoliberal liderado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, agem na tentativa de desmoralizar instituições e estatais.

Quem não se lembra dos ministros da Educação Ricardo Vélez e Abraham Weintraub que ao longo de suas gestões ficaram marcados pelas declarações e desmonte da política de Educação do Brasil, sempre atacando o ensino público. E isso, também, não é diferente na Petrobrás com a nomeação de pessoas sem a qualificação necessária para dirigir a companhia, como se não bastasse a aplicação da política de preços – Preço de Paridade de Importação (PPI), o desmonte e privatização que seguem intocáveis.

Na empresa, neste período de governo, já foram nomeados três presidentes: Roberto Castello Branco, Joaquim Silva e Luna e o atual demissionário, José Mauro Ferreira Coelho. Este último teve anunciada pelo governo sua substituição após 40 dias no cargo. O futuro sucessor, Caio Mário Paes de Andrade, será submetido a um processo de governança interna.

Em nota distribuída pela Petrobrás , conforme deliberado pelo CA da empresa, é informado que “observada a Política de Indicação de Membros da Alta Administração, para a análise dos requisitos legais e de gestão e integridade e posterior manifestação do Comitê de Pessoas, conforme os termos do artigo 21, §4º, do Decreto 8.945/2016, alterado pelo Decreto 11.048/2022” – explica  trecho do  comunicado sobre a não aprovação imediato do nome de Paes de Andrade.

Petroleiros resistem

Já os petroleiros, das bases da FNP, e do Sindipetro-RJ seguem realizando suas assembleias para apresentar as propostas do ACT 2022 aprovadas pela FNP em seu congresso realizado entre os dias 28/04 e 01/05, a FNP deliberou pauta necessária a fim de reconquistar direitos perdidos e reafirmou a importância da unidade com a FUP em torno da campanha reivindicatória, propondo a entrega conjunta da pauta e um grande ato nacional unificado a ser realizado no próximo dia 02/06, a partir de 11h, no EDISEN.

 

Foto Ministério da Economia

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