O que rola nas setoriais

Sindicato teve uma boa iniciativa com a realização de setoriais por videoconferência, coisa inédita até então e que em pouco tempo passou a fazer parte do cotidiano de boa parte da população mundial. Fizemos um primeiro Colegiado Aberto no dia 02/04 e as primeiras setoriais  em 06/04.

Não temos uma solução completa, simples ou definitiva para impulsionar a mobilização dos trabalhadores nesta situação, que se dá antes de mais nada no “chão de fábrica”, em cada local de produção. Mas chamamos a atenção para que o pessoal se integre nos grupos de Whatsapp e acompanhe o Facebook , ferramentas que possibilitam certa interação, para além dos informativos que seguem sendo publicados, até com maior frequência e importância.

Apesar de cada reunião ter uma pauta aberta e dinâmicas diferentes, estamos propondo na pauta desta semana das setoriais:

. Informe das reuniões com empresa, MPT etc;

. Demandas específicas de cada unidade;

. Campanha coletiva nas mídias, vídeos e mensagens de apoio aos trabalhadores que seguem nas áreas operacionais, petroleiros e de outras categorias essenciais;

. Articulação com outras categorias e entidades e rede de solidariedade às comunidades mais afetadas, sem infraestrutura e onde impera o trabalho informal;

. Discutir a ratificação do Estado de Greve, organização do Estado de Greve Sanitária onde os trabalhadores seguem sendo submetidos à produção desnecessária e em condições inseguras, apontar possibilidade de direito de recusa (individual e/ou coletivo), emissão de PTs, operação padrão etc.

Os trabalhadores, mais que ninguém, devem discutir o contingente necessário, escalas de revezamento, quais unidades devem funcionar, com que carga, produtos e destinos. Esta disputa é fundamental neste momento em que os gestores desejam justamente aumentar a exploração, direcionar a empresa para outros interesses que não o combate à COVID-19 e, por outro lado, fruto de uma política errática e desfocada, para dizer o mínimo, impõe que unidades produzam abaixo do efetivo mínimo, arriscando ainda mais a vida dos operadores.

Versão do impresso Boletim 208

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