O Sindicato somos nós! Sindicalize-se!

Na luta contra a retirada de direitos e pela busca de novos direitos, assim como na luta contra o avanço avassalador da privatização, um sindicato forte é uma peça muito importante. Parte dessa força vem da quantidade de trabalhadores sindicalizados. Significa mais recursos materiais e significa, sobretudo, mais representatividade. Além da associação, a participação é uma das principais chaves para as vitórias.

O que é um sindicato? A resposta parece óbvia, mas temos pelo menos duas maneiras de entender. Uma, a mais famosa, coloca o sindicato como uma instituição, quase externa à categoria que legalmente representa. Nessa visão, a diretoria do sindicato é vista como o sindicato, como se tudo se resumisse a ela. No extremo dessa idéia, vários integrantes de diretorias muitas vezes agem como se fossem donos do sindicato e muitos trabalhadores que não estão em diretorias de sindicatos, associados ou não, se comportam na lógica Botão Compartilhado sindical. Ou seja, como se o sindicato fosse um self-service ou uma máquina na qual colocamos uma moeda (ou nem isso) e recebemos uma guloseima. Essas atitudes, de um lado e de outro, costumam se retroalimentar.

Qual é a outra maneira de entender um sindicato? Olhando no retrovisor, podemos aprender com os trabalhadores que organizaram o movimento sindical no século 19 e no início do século 20. Em síntese, um sindicato é um instrumento de organização dos trabalhadores construído, no cotidiano, pelos próprios trabalhadores. Nessa linha, a diretoria é apenas a parcela que fica mais diretamente responsável por realizar decisões do coletivo, mas cada trabalhador é responsável pelo sindicato, pois o sindicato somos todos nós. E é assim que um sindicato pode realmente ser forte e autônomo em relação aos patrões e seus prepostos.

Agenda da banquinha de sindicalização

– 23/11, no Edihb e no Cenpes; 24/11, no Tebig; 27/11, na UTE; 28/11, no Tabg e Edcin/UP.

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