Os trabalhadores contratados pela empresa PARCER que presta serviços para a Petrobrás no GASLUB estão denunciando várias irregularidades com relação às obrigações trabalhistas. Para pagar o 13º, a empresa informou que teve um empréstimo negado e está aguardando resposta de outra tentativa. Quem está de férias, não recebeu o pagamento. E também há demitidos que nada receberam. Absurdos que se repetem! Cadê a fiscalização desses contratos, Petrobrás?
Situação é grave:
– o vale-alimentação/refeição tem sido pago com atraso, deixando muitas vezes o trabalhador sem o alimento e chegando ao absurdo da empresa solicitar que o trabalhador pague pela comida para ser reembolsado depois mediante apresentação de nota fiscal;
– o plano de saúde também está sendo pago com atraso e por duas vezes os trabalhadores ficaram sem cobertura;
– nas carteiras de trabalho, consta que o prazo da contratação é por tempo determinado, divergindo do contrato de trabalho. Os trabalhadores precisam ter seus documentos corrigidos para evitar problemas futuros como, por exemplo, na rescisão;
– o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço não está sendo depositado corretamente.
Vale lembrarmos o caso da empresa anterior, a RESTAURAR, que atrasou salários, ameaçou com demissões, não pagou vale-alimentação, não pagou periculosidade e cancelou o plano de saúde. Leia mais:
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Portanto, não é possível que a Petrobrás deixe a situação chegar ao limite novamente.
O contrato da Petrobrás com a PARCER terminará em abril de 2024, mas até lá os terceirizados não podem ficar sem seus direitos, sofrendo dessa forma.
O Sindipetro-RJ está de olho e vai continuar cobrando respostas da Petrobrás. Todo apoio à luta dos terceirizados!