Duas empresas contratadas estão tocando o rebu no GASLUB

Site sofre com problemas em contratos de apoio técnico da fiscalização de obras

Atualmente, existem duas empresas que são responsáveis pelo apoio técnico às gerências de fiscalização de contratos de obra da UTR3 no GASLUB. Uma é a Restaurar e a outra é a Núcleo. Mas, imaginem que ao invés de cumprirem o contrato e as obrigações trabalhistas com seus empregados, elas estão gerando problemas, chegando a atrapalhar o andamento da obra.

Muitos problemas!

A Restaurar tem pressionado a gestão desses contratos. A jogada é a seguinte:

Não pagar salários – a Restaurar está devendo aos trabalhadores o pagamento de fevereiro;

Ameaças de demissão – a empresa entregou o Aviso Prévio, porque o contrato termina no próximo dia 25, e está usando os trabalhadores como massa de manobra para impor à Petrobrás a aceitação de pleitos;

Sem alimentação – o vale-alimentação não é pago de forma contínua, deixando os trabalhadores com a imprevisibilidade e algumas vezes tendo que arcar com os custos da alimentação através de recursos próprios;

Sem periculosidade – a Restaurar nega o pagamento do adicional de periculosidade a uma parcela de empregados que estão trabalhando em áreas classificadas para recebê-lo;

Saúde em risco – consta que o plano de saúde foi cancelado. A medida representa sério risco aos trabalhadores que podem sofrer acidente durante a atividade laboral e deveriam, neste caso, no mínimo, permanecer em regime de teletrabalho;

Falta de respeito – para piorar o péssimo cenário, os gestores da empresa Restaurar fogem de suas responsabilidades, negligenciando os problemas. Alguns brincam com a religiosidade, pedindo que os trabalhadores orem, tenham fé e citam trechos de salmos como o popular 23: “o senhor é o meu pastor, nada me faltará”.

Absurdamente, a Núcleo, com trabalhadores essenciais às obras que utilizam produtos inflamáveis, tem se negado a proporcionar o equipamento de proteção individual (EPI) necessário e fundamental à saúde e segurança dos trabalhadores, além de não querer pagar também os 30% de adicional de periculosidade.

O Sindicato está de olho! Chega de exploração e maus tratos aos terceirizados! Empresas como a Restaurar e a Núcleo nem deveriam estar contratadas pela Petrobrás, que dirá agindo deliberadamente em solo estatal, colocando em risco a vida dos trabalhadores!

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