Após término das assembleias, RH da Petrobrás informou que não haveria reunião com as representações sindicais da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), prevista para acontecer na última terça-feira (10).
A gerência do RH alegou que, em ofício enviado para a empresa na segunda (9), a FNP solicitou a apresentação de uma nova proposta, como não tinham, cancelaram a reunião.
Indignados, representantes da FNP realizaram reunião ontem (leia matéria) e na manhã desta quarta-feira (11), denunciaram as manobras de Pedro Parente para empurrar o ACT até novembro e impor a reforma trabalhista no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Além disso, na proposta apresentada nas reuniões realizadas em setembro com a FNP e sindicatos filiados, a direção da companhia retira uma série de direitos e oferece uma proposta irrisória de 1,73% de reajuste salarial.
O ato durou cerca de 2 horas e foi realizado por representantes dos cinco sindicatos filiados à FNP, no Centro Empresarial Senado (Edisen), no Rio de Janeiro.
Adaedson Costa, diretor da FNP e do Sindipetro-LP fala sobre a atividade:
Fique de olho
Coincidência ou não, no final de agosto, em comunicado divulgado a toda força de trabalho, o RH Corporativo da Petrobrás afirmou que a vigência do ACT, que expira no dia 31 de agosto, será prorrogada até 10 de novembro, último dia de vacância para que as mudanças na CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) passem a vigorar.
Portanto, não há dúvidas de que a atual direção prepara o terreno para partir à ofensiva. Cabe a nós resistir!
Fonte: FNP