Sindipetro-RJ/FNP em Brasília discute com governo direitos dos trabalhadores

Objetivo é defender um imediato aumento real e significativo do salário mínimo e a revogação total da Reforma Trabalhista

Nesta quarta-feira (18/1), o Secretário Geral da FNP – Federação Nacional dos Petroleiros – e dirigente do Sindipetro-RJ, Eduardo Henrique, que também é membro da Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS, participa da reunião das Centrais Sindicais com o presidente Lula e o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, no Palácio do Planalto, em Brasília.

A ideia do governo para este encontro é formalizar um Grupo de Trabalho sobre a valorização do salário mínimo, a regulação da reforma trabalhista e do trabalho em aplicativos, além do fortalecimento da negociação coletiva.

Na oportunidade, ressaltaremos nosso apoio à pauta dos entregadores de aplicativo e entregará o impresso com os 10 pontos programáticos do Congresso da FNP e o Dossiê Jurídico que detalha as irregularidades na venda de diversos ativos, apresentado anteriormente ao GT do Governo de Transição.

Saúde do trabalhador

Na nossa pauta, estão também aspectos relacionados à saúde do trabalhador, como a luta contra a simplificação das NRs e o estabelecimento de um limite para a exposição ao benzeno.

Apoio aos entregadores de aplicativos

Oportuno ressaltar que os entregadores têm todo nosso apoio e antecipadamente alertamos que não admitiremos qualquer repressão ou retaliação.

Salta aos olhos a necessidade emergencial da revogação total da Reforma Trabalhista e criação de uma legislação específica para os entregadores, que impeça a superexploração vigente.

Defesa dos terceirizados

Este é um tema crucial para nossos colegas petroleiros terceirizados com os quais temos que lutar por uma padronização de direitos digna nos contratos, ao passo que lutamos pela primeirizaçâo de toda a Petrobrás, inclusive aproveitando a experiência daqueles lotados nos diversos contratos.

Dossiê sobre privatizações

A documentação a ser entregue pela FNP inclui um levantamento detalhado das irregularidades encontradas em diversas vendas, com um capítulo à parte sobre privatização da Petrobrás Biocombustível – PBIO.

Petros e AMS

As medidas emergenciais do governo também devem interromper a sangria desatada do PED, pagar as dívidas da Petrobrás e retomar nossa AMS, com a qualidade que merecemos, em especial os companheiros aposentados.

Paralelamente, a FNP aguarda o agendamento de reuniões com o Ministro de Minas e Energia e com o futuro presidente da empresa, para os quais firam enviados a mesma documentação.

Após o encontro publicaremos uma matéria sobre os encaminhamentos dados na reunião das centrais sindicais com o governo.

 

Ofício enviado parao Ministro de Minas e Energia.

 

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