Por Rosa Maria Corrêa
Aprovada pela categoria, a greve dos profissionais da educação das redes estadual e municipal de ensino no Rio de Janeiro tem o apoio do Sindipetro-RJ.
A deflagração da “Greve pela Vida” acontece num momento em que o número de casos e de óbitos de COVID-19 no estado não param de crescer, chegando nesta segunda (08/02) a 537.986 e 30.597 respectivamente, acompanhando os índices alarmantes nacionais.
Contra a volta às aulas, previstas para acontecer a partir de 1º de março, os profissionais da educação, que já começaram a ser convocados neste mês, haviam sinalizado aos governantes que o retorno presencial só seria aceito após vacinação completa dos educadores, medida que não foi posta em prática.
O descaso com a Educação pública é muito antigo
“É papel do sindicato num momento como esses garantir o direito à vida de todos os seus representados e do conjunto da sociedade. A situação das escolas é ainda pior quando todos sabemos que as décadas e décadas de descaso com a educação têm como consequência estruturas físicas precárias das escolas, incapazes de em tão pouco tempo se adequarem às necessidades. Os protocolos sanitários dos governos ignoram a estrutura da maioria das unidades escolares, que não contam com instalações adequadas para uma volta às aulas segura”, afirma texto de perguntas e respostas disponível no site do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ sobre a greve: http://www.seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=22386.
