TABG: terceirizados MIPE param contra demissão injusta

A luta é pela readmissão imediata de trabalhador que participou da greve em 2022 por melhores salários, benefícios e condições de trabalho

Na manhã desta segunda (06), os terceirizados da MIPE, empresa que presta serviços para a Petrobrás no TABG, começaram mobilização contra a demissão de um supervisor de manutenção da Ilha Redonda. O único motivo para a demissão seria o dele ter participado da greve do ano passado quando os trabalhadores, justamente e exercendo direito legal de greve, lutaram contra a falta de responsabilidade das empresas que não cumprem com todos os direitos dos trabalhadores.

Fora, empresas que não cumprem direitos!

Os trabalhadores das empresas contratadas pela Petrobrás desde sempre enfrentam vários problemas como ausência ou atrasos nos pagamentos dos salários, falta de pagamento de vale-alimentação, plano de saúde e reajuste/equiparação salarial (essas empresas chegam a pagar salários 100% mais baixos!), entre outras tantas demandas que são descumpridas pelas empresas. Leia mais: https://sindipetro.org.br/greve-terceirizados-tabg-1310/

Há histórico de empresas que alegaram falência e deixaram inclusive os empregados e suas famílias em sérias dificuldade como o Sindipetro-RJ tem registrado com frequência nos últimos anos. Algumas impuseram até a fome ao abandonar os trabalhadores sem pagamentos como fez a WM Manutenções no ano passado: https://sindipetro.org.br/terceirizados-da-wm-protestam-em-ato-em-frente-ao-edisen/

Para reverter esse quadro caótico na estatal, os terceirizados se organizam e mobilizados exigem seus direitos, mas na maioria dos casos as empresas só atendem suas reivindicações após movimento paredista.

Punição, não!

Os terceirizados da MIPE exigem a readmissão do colega desligado injustamente. E, o Sindipetro-RJ e os petroleiros contratados apoiam essa luta!

O Sindicato avalia que as posturas como essa da MIPE são INACEITÁVEIS e haverá todo o empenho na mobilização para barrar essa e quaisquer outras tentativas de punições a trabalhador que participa de justos movimentos reivindicatórios como atos, atrasos, paralisações e greves, entre outros. Não passarão! E que a Transpetro tome as devidas providências o quanto antes!

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