Trabalhadores do CENPES protestam contra a Terceirização da Operação na unidade

Nesta quarta-feira, 27 de dezembro, como parte da programação do Ato Contra a Terceirização da Operação da Base no Rio de Janeiro foi realizada no CENPES – Centro de Pesquisas da Petrobrás, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro uma concentração de trabalhadores da unidade que externaram sua preocupação e descontentamento com terceirização dos serviços essenciais da empresa.

“Eu sou lotado na área administrativa aqui do CENPES, mas vejo como o pessoal da Operação está sendo precarizado, e é por isso que estou aqui para manifestar minha solidariedade a eles. A Petrobrás passa por um processo de terceirização generalizado e começamos a ver que os ataques começam aos grupos menores e mais localizados como o pessoal da Operação. É importante fazermos esse tipo de manifestação, pois ela representa a solidariedade clássica, embora muitos não pensem assim por conta de uma cultura individualista que vivemos hoje” – disse Eduardo Latige, funcionário lotado no Centro de Pesquisas.

Carlos José, o ‘Cazé’, presente no ato considera que a precarização incide diretamente na questão da segurança do trabalho. “Aqui há normas de segurança a serem seguidas e nós trabalhamos dentro desses padrões rígidos de segurança. A nossa preocupação é que com esse processo, as normas comecem a ser infringidas. A questão da redução de efetivos também incide diretamente na precarização do pessoal da Operação, existiam grupos que atendiam várias áreas e agora tem situações que só fica uma pessoa. E nessas ocasiões algumas normas acabam não sendo cumpridas por falta de pessoal. Então esse ato é importante para conscientizar os trabalhadores e também a empresa para a valorização do serviço primeirizado” – afirmou.

No final do evento, os representantes do Sindipetro-RJ realizaram junto com os integrantes da base da unidade uma roda de conversa na qual foram abordadas questões inerentes ao ACT 2017, e discutir  a estratégia da categoria para enfrentar a tentativa da direção da Petrobrás, comandada por Pedro Parente, em aplicar a reforma Trabalhista e as novas regras da CLT que retiram direitos já consagrados pela Constituição, além de resistir ao desmonte da companhia.

Ainda hoje (27), a partir de 12h,  será realizado um ato no EDISE para denunciar a terceirização da Operação no prédio que teve em setembro último um contrato firmado com a empresa Nova Rio para executar e gerenciar a operação na unidade. Porém, no último dia 19 de dezembro a 21ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro acolheu o requerimento do Sindipetro-RJ e expediu mandado para determinar à Petrobrás e à empresa Nova Rio a suspensão do contrato firmado para operação predial do EDISE/GEDISE. Os petroleiros e petroleiras resistem!

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Destaques

Campanha de Solidariedade

Está aberta uma conta digital (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-heroina-que-estancou-sangue-de-vimitima-em-sequestro) para ajudar Patrícia Rodrigues, mãe de três filhos, que perdeu quase tudo em recente enchente no Rio de Janeiro.

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