TRANSPETRO. ACIDENTES EXISTEM SIM!

Recentemente a Transpetro enviou aos trabalhadores um comunicado afirman­do que a empresa não registra aci­dentes nos últimos 60 dias. Porém, lembramos que somente entre 25 de novembro e 13 de dezembro do ano passado, conforme publicado em di­versos boletins do Sindipetro-RJ, ocorreram pelo menos três acidentes: -Incêndio em lancha – No dia 25 de novembro uma embarcação que faz o transporte dos trabalhadores do TABG pegou fogo momentos depois de atracar no píer da gerência da Ilha d’Água. A brigada de incêndio atuou e conseguiu apagar o fogo (apesar de estar com o treinamento vencido). Queda de trabalhador – Em 10 de de­zembro, um trabalhador da empresa Marte sofreu uma queda de aproxima­damente 2m de altura quando realiza­va serviço de pintura no píer de GNL. O trabalhador sofreu lesões na cabe­ça e no tronco e foi levado ao hospital. Escorregão em lancha – Em 13 de de­zembro, um trabalhador escorregou ao embarcar na lancha que iria levá-lo da Ilha Redonda até à Ilha do Gover­nador e machucou o joelho na queda. Doenças Ocupacionais – Além dos ca­sos do TABG, a Transpetro teima (ou insiste) em não reconhecer doenças ocupacionais como acidentes de tra­balho. O Sindipetro-RJ aguarda a CAT relativa à doença ocupacional ocorri­da na Sede, afetando uma empregada, cujo nexo ocupacional já foi reconhe­cido pelo INSS em dezembro de 2018. É fundamental que a Transpetro siga os próprios Padrões Corporativos tan­to com relação à emissão das devidas CAT, como também nos desdobra­mentos que devem ocorrer, apuran­do com isto as causas dos acidentes e evitando que novos desvios ocorram. Ao contrário da propaganda, a em­presa merece nota 0 em SMS.

Versão do impresso Boletim CX

 

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