Unidade de ação é a única saída contra os retrocessos de direitos em todos os níveis

Esse foi o tom das falas no debate Conjuntura e geopolítica do petróleo realizado no primeiro dia (4) do Congresso do Sindipetro-RJ.

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Imagem Samuel Tosta

Todo o tempo do debate foi usado pelos delegados para uma grande conversa sobre a conjuntura e as saídas possíveis. Foram diferentes opiniões sobre o tema, mas todas mostraram a necessidade de unir forças na luta contra as reformas, e pela saída de Temer.

Ainda nos  debates,  os petroleiros criticaram duramente a política de transformação da Petrobrás em exportadora de óleo bruto, com consequências imediatas no tamanho da empresa, na sua lucratividade e com impactos econômicos no estado e no país.

Foram aprovados as seguintes propostas  no congresso referentes aos temas:

  • Promover a criação de um fórum nacional petroleiro, a ser impulsionado por todos os sindicatos, federações, associações de aposentados e outras ligadas aos petroleiros contra a implementação da reforma trabalhista, buscando articular este com semelhante movimento em construção pelos metalúrgicos etc.
  • Incluir a luta em defesa das estatais e contra as privatizações;
  • Criação da campanha ‘Os minerais têm que ser nossos’, com destaque para a questão do Nióbio – “Fora CBM!”
  • Campanha Nacional Unificada em Defesa da Petrobrás e do ACT
  • “Carta do Rio” – A exemplo de congressos anteriores, insistir e se dedicar a articular uma campanha unitária entre todas as bases sindicais do país, que envolva sindicatos ligados seja a FNP ou FUP e demais entidades representativas dos petroleiros ativos e aposentados, com calendário unificado, mesa única, comando eleito pela base etc. com intuito da defesa da Petrobrás e de nossas reservas e dos direitos previstos na CLT e no ACT.
  • Campanha pra valer pela unidade (17 sindicatos, FUP, FNP, AEPET, AMBEP, etc.); caravana; apoio material e humano às oposições; abaixo-assinado – virtual e presencial; “cartas” dos congressos regionais e nacional –
  • Preparar a greve – ganhar a sociedade – relançar a Campanha do Petróleo, nacionalizar, unificar –  Defender o ACT é defender a Petrobrás.
  • Construir um calendário para relançamento “em grande estilo” da campanha ‘O petróleo tem que ser Nosso’, que preveja a produção de uma cartilha atualizada, reativação de um fórum sindical e popular, evento cultural (estilo showmício e outros), divulgação em mídias alternativas e na medida do possível também nas grandes mídias. Além de um hotsite especial da campanha e demais investimentos a partir dos canais e recursos multimídia do Sindipetro-RJ; cursos presenciais e a distância, calendário para ida a escolas e outras instituições, articulação parlamentar e com outras instituições, articular para incorporar com hierarquia o eixo contra as privatizações – em especial da Petrobrás – nas manifestações, fóruns e campanhas unitárias contra as reformas e pelo fora temer, campanha fora parente, campanhas especiais focadas no desinvestimento, leilões.
  • Unificar ações de luta especialmente com as categorias que têm data base em setembro: bancários, metalúrgicos e trabalhadores dos Correios;
  • Por uma nova greve geral para derrotar as contrarreformas e privatizações e colocar para Fora Temer, Parente e todos os corruptos do Congresso.
  • Organizar a greve geral a partir das várias categorias que negociam seus acordos coletivos nesse segundo semestre, bem como das várias lutas que explodem com o aprofundamento das crises dos diferentes entes governamentais pelo país;
  • Todo o petróleo e gás para uma Petrobrás 100% estatal e pública. Abaixo o desmonte e aos leilões!
  • Prisão dos corruptos e corruptores com confisco dos bens, expropriação e estatização de todas as empresas envolvidas em corrupção, sob o controle dos/as trabalhadores/as.

 

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