Unificar, expandir e fortalecer a Greve Nacional Petroleira

Este é o recado para toda a sociedade e todos os petroleiros e é a ação em curso nos sindicatos da FNP, em suas bases, para fortalecer a Greve Petroleira e unir toda a categoria pela base e em luta na defesa dos empregos, direitos, por uma Petrobrás integrada e forte, indutora do crescimento econômico e do emprego.

Desde o fechamento do ACT, e a continuidade dos ataques da direção da Petrobrás e nenhuma negociação de fato (PLR, Tabelas de turnos, Banco de horas, Pagamento pela privatização (PPP), GD para demitir, calote nas dívidas com a PETROS e PED etc), apontamos a necessidade de nos reorganizar para enfrentar de conjunto a agenda de privatização, a retirada de direitos e as demissões. A hibernação da Araucária Nitrogenados ( ANSA) e as demissões em massa em curso, são uma inflexão e um aprofundamento na política de desmantelamento da Petrobrás e tentativa de desmoralização dos petroleiros aberta a partir da derrota da categoria durante as negociações do ACT 2019/2020, graças, inclusive, à política da FUP em suspender a greve e aceitar o rebaixamento proposto pelo TST.

Agora, neste último final de semana, no dia 1º de fevereiro, a categoria petroleira respondeu ao chamado da greve em curso, por todos os diversos ataques e em resposta à virulência da ação na ANSA, bem como ao que se concretiza na BR Distribuidora privatizada, que demitiu cerca de 40% de seu efetivo próprio e cortou direitos a partir da ameaça da demissão versus um “acordo” individual rebaixado. Assim, como não se construiu a devida unidade prévia no âmbito das Federações, vamos construí-la na luta e pela base.

A FNP já está em campo devido à programação de sua Jornada de Lutas realizando assembleias a fim de cumprir os prazos legais necessários para a greve, e seguindo com atos, atrasos, cortes de rendição, fortalecendo assim o nosso movimento, conforme já se deu no ato realizado em frente ao EDISE em que participaram dirigentes da FNP e do Sindipetro-RJ, contando também com a presença dos trabalhadores da ANSA ameaçados de demissão.

Essa Greve Nacional Petroleira defende a dignidade dos trabalhadores, uma jornada salubre, o cumprimento do ACT, e de suas cláusulas, e o combate à política de remuneração variável, o PPP, que paga muitos bônus à alta gerência por privatizar a Petrobrás e vender os seus negócios no curto prazo.

É importante apontarmos que quem tem que definir os próximos passos deste movimento são os trabalhadores grevistas de cada local. Daí, a necessidade da existência de comandos de base em todo o país para que possam enfrentar os desafios que estão colocados, pois só assim, será possível radicalizar o movimento de forma a se contrapor e conseguir derrotar o projeto de Bolsonaro, Guedes e Castello Branco contra a Petrobrás.

Não há solução individual para a agenda de destruição em curso. Vamos à luta! Vamos construir a mais ampla unidade da classe trabalhadora para lutar.

Acesse os vídeos de convocação para a greve: http://bit.ly/VideoGreve  e http://bit.ly/ChamadoAssembleia

 

 

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