Agendadas para esta sexta (27), as 2ª e 3ª Rodadas de leilões sob Regime de Partilha na área do Pré-Sal têm gerado informações distorcidas e oportunistas. Fala-se em “destravar” investimentos no Pré-Sal como se uma província que já responde por mais de 50% da produção brasileira estivesse parada.

Também se apresentam como extremamente benéficas ao país as modificações legais que retiraram a operação obrigatória da Petrobrás, a revisão da política de conteúdo local e as “melhorias” trazidas pela Medida Provisória 795/2017, bem como a prorrogação do Repetro por mais 20 anos. Somente a MP 795 será responsável por perdas de até R$ 1 tri para o país devido à redução da tributação no setor petrolífero, segundo estudo realizado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados (https://goo.gl/ jkwqfu). Mais uma contradição inexplicável para um país que se diz à beira da falência. Em termos do que está em jogo nos leilões, a 2ª Rodada vai ofertar quatro áreas com jazidas unitizáveis, ou seja, adjacentes a campos ou prospectos cujos reservatórios se estendem para além da área concedida (Gato do Mato, Carcará, Tartaruga Verde e Sapinhoá).

A 3ª Rodada ofertará as áreas de Pau Brasil, Peroba e Alto de Cabo Frio-Oeste, na Bacia de Santos, e a área de Alto de Cabo Frio-Central nas Bacias de Santos e Campos. A Petrobras já se manifestou em seu direito de preferência, decidindo-se pelas áreas de Sapinhoá, Peroba e Alto de Cabo Frio Central. Vejamos que surpresas a gestão Pedro Parente nos reserva para estes leilões.

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